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Adiado julgamento de brasileiro acusado de assassinato na França

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O julgamento de um capoeirista brasileiro que começou há uma semana em Nice (sudeste), pelo assassinato de um comerciante francês, foi adiado nesta terça-feira, à espera de novas informações que possam elucidar o caso. Em detenção provisória há cinco anos, Edno Borba da Silva, brasileiro, de 34 anos, foi posto em liberdade sob vigilância. Foram sete dias de audiência que deixaram a descoberto várias lacunas no processo. Edno Borba da Silva havia sido acusado pelo assassinato de Christophe Dalmasso, de 34 anos, desaparecido em setembro de 2003. Num primeiro momento, Lucie, a filha adotiva do comerciante, foi acusada de ter encomendado o assassinato ao amante brasileiro, após ter sido deserdada. Chegou a ser processada e presa, até ser libertada por falta de provas. O presidente do tribunal do departamento dos Alpes Marítimos requereu mais informações sobre o caso a pedido da promotoria e das partes civis. Assim, os investigadores terão prazo até novembro para examinar novos elementos. O corpo de Christophe Dalmasso, enterrado em Cannes, chegou a cair, depois, ao mar, durante um deslizamento de terra, tendo sido encontrado na baía de Cannes em agosto de 2004. Antes, seu carro fora encontrado calcinado, em Nice.