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Presidente turco faz visita histórica ao Iraque

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O presidente da Turquia, Abdullah Gul, pediu maior cooperação à liderança curda iraquiana na prevenção de eventuais ações de rebeldes. O pedido foi feito durante a primeira visita ao Iraque de um chefe de Estado turco em mais de 30 anos. Gul desembarcou nesta segunda-feira (23/03) no país em um momento de diminuição da violência na região. Porém, pouco após a chegada da autoridade, uma bomba explodiu a oeste da capital iraquiana, matando oito pessoas e ferindo pelo menos dez. Outro atentado em um funeral deixou 15 mortos. A Turquia tem realizado uma série de ataques aéreos cruzando a fronteira contra alvos rebeldes. O país pressiona Bagdá e o governo regional curdo para que impeçam os rebeldes de lançar ataques cruzando a fronteira a partir de suas bases, no norte iraquiano. Os rebeldes lutam por um governo autônomo no sudeste da Turquia desde 1984. O conflito já matou dezenas de milhares de pessoas. "Nós precisamos nos unir em uma luta conjunta para erradicar completamente o terrorismo", afirmou Gul. Em entrevista coletiva conjunta com o líder turco, o presidente iraquiano, Jalal Talabani, um curdo, disse que o combate ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) também é do interesse do Iraque. Ele pediu aos rebeldes que deponham suas armas. Hoje, um suicida se explodiu em um funeral curdo a nordeste de Bagdá. Pelo menos 15 pessoas morreram e 30 ficaram feridas no ataque em Jalula, segundo o coronel Azad Issa, titular de uma delegacia próxima. Horas antes, pelo menos oito pessoas morreram e dez ficaram feridas na explosão de uma bomba ocorrida a oeste de Bagdá, informou a polícia local. Trata-se da segunda explosão em menos de duas semanas na região de Abu Ghraib, nas proximidades da capital. Área majoritariamente sunita a oeste de Bagdá, Abu Ghraib presenciou uma redução considerável de violência depois que grupos armados locais voltaram-se contra o grupo extremista Al-Qaeda no Iraque. Mas os atentados na região persistem. No último dia 10, um militante suicida provocou a morte de 33 pessoas na região. fonte: Agência Estado