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Hamas prende ativistas da Jihad por disparos contra Israel

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RAMALLAH - O movimento islamita palestino Hamas prendeu ativistas da Jihad Islâmica em Gaza e os obrigou a assinar um termo de compromisso segundo o qual não vão disparar mais foguetes contra Israel, antes de libertá-los, anunciou uma fonte da Jihad Islâmica. "Pelo menos 10 ativistas das Brigadas Al-Qods (braço armado da Jihad Islâmica) foram detidos pela segurança interna do Hamas, no sul da Faixa de Gaza", afirmou à AFP a fonte, que pediu anonimato. "Foram torturados e interrogados sobre a identidade dos que disparam foguetes. Antes de ser liberados, foram obrigados a assinar um compromisso de que não vão disparar mais foguetes contra os territórios ocupados", completou, em referência a Israel, já que tanto a Jihad Islâmica como o Hamas não reconhecem a existência do Estado hebreu. Ao ser procurado pela AFP em Gaza, o porta-voz da polícia do Hamas, Islam Shahwan, se negou a fazer comentários. O Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde junho de 2007, e Israel negociam por intermédio do Egito uma trégua que consolide o cessar-fogo que acabou em 18 de janeiro com a ofensiva militar israelense que em três semanas matou 1.330 palestinos. O objetivo da ofensiva era acabar com os disparos de foguetes contra o sul de Israel.