Onze iraquianos morreram e outros 33 ficaram feridos nesta quarta-feira em uma série de ataques contra a polícia e as milícias que lutam contra a Al-Qaeda em Bagdá e em Mossul, um feudo da rede terrorista no norte do país.
Quatro pessoas, entre elas um chefe das 'sahwa', as milícias formadas por ex-rebeldes que mudaram de lado para combater a Al-Qaeda, foram mortas em um atentado perto de Balad, 75 km ao norte de Bagdá.
De acordo com o coronel de polícia Ghanem al-Baldawi, "uma mina caseira explodiu na passagem do carro do líder local das sahwa, Dhiab al-Ali, onde também estavam sua mulher, seu filho e seu neto".
O atentado, que matou todos os membros da família, aconteceuo na periferia de Balad, uma cidade que foi durante muito tempo um feudo da Al-Qaeda.
Além disso, quatro policiais morreram e 33 pessoas ficaram feridas em dois atentados suicidas em Bagdá e em Mossul.
O primeiro atentado foi registrado às 10H45 (04H45 de Brasília) em Karrada, um bairro popular do centro da capital iraquiana. O alvo era uma patrulha de polícia.
O camicaze acionou seu cinturão de explosivos no meio dos policiais. Dois morreram, e 12 pessoas, entre elas sete membros das forças da ordem, foram feridas.
Em Mossul, 370 km ao norte de Bagdá, um atentado suicida com carro-bomba foi cometido em um posto policial. Dois policiais morreram e 21 pessoas - 13 civis e oito policiais - foram feridas, segundo a polícia local.
Além disso, um soldado iraquiano morreu ao ser baleado por um atirador isolado em Mossul, informou uma fonte da polícia local, acrescentando que um civil foi assassinado no meio da rua por desconhecidos que conseguiram fugir.
Em Kirkuk, 255 km ao norte de Bagdá, um advogado xiita, Fayçal Fayçallawi, foi assassinado com uma bala na cabeça em seu escritório, segundo a polícia local.