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Médicos liberam julgamento de ex-militar argentino

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Roma - O ex-almirante argentino Emílio Massera está em condições físicas e psíquicas para enfrentar um processo na Itália por sua suposta participação no assassinato de três cidadãos italianos durante a ditadura militar de 1976-83. A decisão foi tomada hoje, por um tribunal de Roma. O tribunal acolheu a perícia médica, segundo a qual Massera está em "plenas faculdades" para enfrentar um processo. A corte agora discutirá no dia 26 de março se o ex-militar será ou não processado. O juiz Marco Mancinetti havia determinado em 2005 a separação em duas partes do processo, em sumário e na peça principal. A decisão foi tomada após uma perícia anterior apontar que Massera sofria de demência. No processo principal foram condenados à revelia os ex-oficiais argentinos Jorge Eduardo Acosta, Alfredo Ignacio Astiz, Jorge Raúl Vildoza e Antonio Vañek. Todos pegaram prisão perpétua e eram acusados pela desaparição e pelo assassinato, entre 1976 e 1977, dos italianos Angela Aietta Gullo, Giovanni Pegorato e sua filha Susana, além do sequestro da filha de Susana, nascida na prisão.