A ordem constitucional "está sendo respeitada neste momento" em Guiné-Bissau, apesar do assassinato do presidente, João Bernardo Vieira, e "a transição está sendo assegurada pelo presidente da Assembleia Nacional", afirmou nesta segunda-feira o secretário de Estado português às Relações Exteriores, João Gomes Cravinho.
"Neste momento, a ordem constitucional está sendo respeitada, com uma transição assegurada pelo presidente da Assembleia Nacional", Raimundo Pereira, declarou Cravinho durante uma entrevista coletiva, depois de uma reunião de emergência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em Lisboa.
De acordo com a Constituição da Guiné-Bissau, colônia portuguesa até 1974, depois do assassinato do presidente Vieira por militares nesta segunda-feira, o presidente da Assembleia ficou encarregado temporariamente da gestão do país, e deve organizar eleição presidencial dentro de um prazo de 60 dias.
"A situação em Guiné-Bissau está calma. Não há necessidade de força militar ou internacional", insistiu o ministro português.