Após uma mudança bastante agitada para um hotel da capital americana, milimetricamente acompanhada pela imprensa, Malia e Sasha Obama, as filhas pequenas do casal presidencial norte-americano, tiveram um início de aula mais tranqüilo em sua nova escola, nesta segunda-feira, em Washington.
Às 8h em ponto, o 4X4 da futura primeira-dama Michelle Obama, precedido por uma viatura de polícia, abriu caminho no estacionamento da escola primária Sidwell Friends, em Bethesda, um dos dois campi dessa escola particular situada no subúrbio de Washington.
Um punhado de fotógrafos disputava a rua para conseguir a melhor imagem da entrada, por um portão dos fundos, de Sasha, de 7 anos, que estava com os cabelos trançados, mochila rosa e de mãos dadas com a mãe, nada diferente das outras alunas - salvo, é claro, pela meia dúzia de agentes do serviço secreto ao seu redor.
A entrada foi discreta, sem a multidão de curiosos do dia anterior, postada do lado de fora de um hotel do centro de Washington, à espera da chegada do presidente eleito. Barack Obama se instalou com a família nesse estabelecimento, de forma provisória, para que suas filhas possam acompanhar o segundo trimestre do ano letivo desde o início.
Para satisfazer a curiosidade dos jornalistas, a equipe de transição distribuiu fotos da saída das meninas para o colégio, tiradas na recepção do hotel.
Michelle Obama deixou primeiro a mais velha, Malia, de 10, na escola secundária de Sidwell Friends, uma instituição quaker de prestígio, que recebe os filhos de abastadas famílias americanas e estrangeiras. Nela, o ano escolar custa perto de 29.000 dólares.
Michelle e as meninas, que chegaram de Chicago no sábado, mudaram-se para o hotel Hay-Adams, que fica a dois passos da Casa Branca. A família Obama ficará lá até 15 janeiro, quando poderá se transferir para a residência oficial de Blair House, antes de se instalar na Casa Branca no dia 20, quando Barack toma posse.
Barack Obama chegou no domingo à noite a Washington. Diante do hotel, transformado em uma verdadeira fortaleza, o futuro presidente dos EUA era aguardado por uma multidão de correligionários, mas também por alguns manifestantes que pediam a paz no Oriente Médio.