PRAGUE - A República Tcheca substituiu a França na presidência rotativa da União Européia (UE), à frente da qual passará os próximos seis meses. Durante a cerimônia simbólica da posse, em Praga, um alto funcionário do governo tcheco iluminou um pendão gigante com as cores amarelo e azul em uma colina da capital.
O país, ex-membro da cortina de ferro soviética, se tornou membro do bloco europeu em 2004, e agora assume sua liderança em tempos de crise financeira, graves conflitos no Oriente Médio e uma séria disputa entre Rússia e Ucrânia a respeito do fornecimento de gás.
A missão pode se tornar especialmente difícil para o primeiro-ministro tcheco, Mirek Topolanek, que precisará enfrentar a indiferença e o ceticismo do presidente, Vaclav Klaus, que recentemente classificou a presidência tcheca como "desimportante".
Outros obstáculos a serem superados pela República Tcheca na presidência da UE são o estabelecimento de uma data para a adoção do euro em detrimento da coroa tcheca e a ratificação do Tratado de Lisboa, que reformará as instituições do bloco.
A cerimônia oficial de posse acontecerá no dia 7 de janeiro, no histórico Teatro Nacional de Praga.