A ilha de Cuba inaugurou, com a cooperação do Brasil, uma moderna instalação que produzirá até 100 milhões de doses de componentes ativos utilizados na fabricação de vacinas, anunciaram meios de comunicação locais nesta quinta-feira.
A fábrica, que pertence ao instituto Finlay de Havana, "conta com as instalações e os equipamentos mais modernos disponíveis no mercado, com padrões de qualidade condizentes com as rigorosas normas internacionais", segundo o jornal oficial Granma, que destacou que a unidade "funcionará de forma contínua", com 81 especialistas.
"O projeto pôde se concretizar graças à ajuda do Brasil", ressaltou, por sua vez, o jornal Juventud Rebelde, sem dar mais detalhes.
Na primeira das duas visitas que fez a Cuba este ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou acordos de investimentos e cooperação no setor de biotecnologia, com foco para as vacinas.
Segundo o Granma, a criação desta fábrica foi motivada por uma solicitação emitida por Cuba à Organização Mundial da Saúde (OMS) para que assumisse a produção de "milhões de doses de vacina contra a meningite", depois de companhias farmacêuticas multinacionais terem desistido de fabricá-las.