Roma - O tribunal de Gênova (norte) condenou nesta quinta-feira 13 policiais italianos a um total de 35 anos e sete meses de prisão pela violência empregada contra manifestantes anti-globalização, em julho de 2001, durante a Cúpula do G8.
Outros 16 policiais, incluindo três comandantes das forças de segurança, foram absolvidos. O chamado processo da "escola Diaz", local onde estavam alojadas as vítimas, envolvia 29 policiais, acusados de maltratar e humilhar cerca de 250 manifestantes anti-globalização, levados ao quartel de Bolzaneto, a cerca de 15 km de Gênova.
Na ação policial, várias mulheres foram obrigadas a permanecer nuas diante de agentes masculinos na enfermaria do quartel. Os confrontos entre manifestantes e policiais durante os protestos em Gênova provocaram a morte de um jovem, Carlo Giuliani, de 23 anos.