Chicago - O Grant Park em Chicago (Illinois, norte), se encontrava sob um forte esquema de segurança nesta terça-feira de manhã, a algumas horas de um discurso do democrata Barack Obama no local.
Todos os acessos a esse imenso jardim público, situado às margens do lago Michigan e cercado por um conjunto de arranha-céus, eram vigiados por policiais ou agentes de segurança. Alguns membros das forças de segurança portavam coletes à prova de balas.
A entrada sul do parque, próxima ao centro de imprensa, parecia-se com um posto de passagem de um país do Oriente Médio, com a disposição de espessas muretas de concreto a título de barreira de proteção, e uma zona livre de 200 metros.
No final desse corredor, membros do Secret Service, a polícia encarregada da proteção do presidente e das grandes personalidades dos Estados Unidos, estavam preparados para uma revista meticulosa com detectores de metais e cães farejadores.
Nas ruas da metrópole orgulhosa de seus modernos arranha-céus de empresas de seguro e prédios neo-góticos, vestígios dos primeiros imperadores do capitalismo americano do fim do século XIX, as pessoas circulavam aparentemente preocupadas com suas ocupações habituais, mas era possível encontrar alguém ora usando um chapéu do "Tio Sam" de veludo com as cores da bandeira americana, ora com um broche "I was there" (Eu estava lá) com a efígie daquele que poderá se tornar o primeiro presidente negro americano.
Exceto pelos jornalistas em grande número no centro de imprensa adjacente ao local onde Obama deve se pronunciar, a afluência ainda era pequena pouco antes de meio-dia nas imediações do parque, cujas portas devem ser abertas apenas às 20h30 locais.
Algumas dezenas de pessoas estavam reunidas nas proximidades da única entrada para o público. A cerimônia deverá contar com a participação de 65.000 espectadores que adquiriram os ingressos obrigatórios para assistir ao evento.