Governo do Paquistão recebe ajuda da Organização das Nações Unidas (ONU) e dos Estados Unidos para avaliar os estragos feitos pelos os dois terremotos que atingiram o país nesta quarta-feira (29/10).
O porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack, expressou "profunda tristeza" com os dois terremotos registrados com poucas horas de diferença na província de Baluchistão, sudoeste do Paquistão, e transmitiu suas condolências às vítimas e aos deslocados pela tragédia.
"Estamos trabalhando com o governo paquistanês, a ONU e outros potenciais doadores para avaliar o dano. Uma vez que tenhamos a avaliação com o Executivo paquistanês sobre suas necessidades, então estaremos preparados para proporcionar um pacote de ajuda" a Islamabad, explicou McCormack.
De acordo com o relatório do Serviço Geológico americano, os dois abalos tiveram magnitude de mais de 6 graus e ocorreram com 12 horas de diferença.
As autoridades paquistanesas dizem que até o momento pelo menos 150 pessoas froam mortas pelos tremores, mas assumem que, certamente, o número aumentará conforme passarem as horas e os trabalhos de resgate.
Fontes oficiais do governo estimam que outras 15 mil pessoas ficaram sem sem lar.
O primeiro abalo foi registrado por volta das 4h de quarta-feira (21h de terça-feira em Brasília) e teve seu epicentro nas montanhas de Chiltan, a 70 quilômetros de Quetta, capital do Baluchistão.
O tremor foi seguido de réplicas de quatro graus que foram sentidas tanto na província de Baluqustão quanto em Sindh, no sudeste do país.
Doze horas depois do primeiro sismo, houve um segundo na mesma área.