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General polonês Jaruzelski se declara inocente de 'crimes comunistas'

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VARSÓVIA - O general polonês Wojciech Jaruzelski se declarou inocente no julgamento por "crimes comunistas" a que é submetido em Varsóvia por ter decretado lei marcial em 1981, quando liderava o regime ditatorial comunista. "Me declaro inocente. Rejeito as acusações como foram formuladas pela promotoria. Considero que não têm fundamento e objetividade", disse o general de 85 anos. Jaruzelski afirmou que a instauração da lei marcial "foi uma decisão dramática e difícil, mas justificada por razões de força maior", que permitiu salvar o país de uma "catástrofe inevitável". "Foi um mal menor", repetiu Wojciech Jaruzelski, insistindo que a lei marcial salvou o país de uma intervenção soviética. Jaruzelski, último chefe de Estado comunista da Polônia, divide o banco dos réus com outros seis dirigentes do regime. Ele pode ser condenado a 10 anos de prisão.