WASHINGTON - A agência aeronáutica e espacial americana, a Nasa, dispõe do maior orçamento mundial para a exploração espacial, cerca de 17 bilhões de dólares por ano, consagrados aos vôos tripulados e às missões de pesquisa robotizadas.
Criada pelo Congresso americano em julho de 1958 para enfrentar o desafio da corrida espacial criado pela antiga União Soviética, a Nasa entrou efetivamente em funcionamento em 1º de outubro do mesmo ano.
Hoje, cerca de 19 mil funcionários trabalham na sede da agência, em Washington, e em seus 10 centros espalhados através dos Estados Unidos, num total de 40 mil pessoas empregadas.
Entre as bases mais conhecidas estão a do centro Kennedy, em Cabo Canaveral, na Flórida, onde se faz a preparação e o lançamento do ônibus espacial. Já o centro Johnson, em Houston (Texas), abriga a sala de controle das missões dos ônibus espaciais.
O Jet Propulsion Laboratory de Pasadena, na Califórnia, é o centro da Nasa onde são concebidas e acompanhadas as missões de exploração em Marte, em outros planetas do Sistema Solar e os cometas.
Além das missões Apolo na Lua e da construção da Estação Espacial Internacional (ISS), a Nasa realizou uma série de missões científicas importantes, como a colocação em órbita e manutenção do telescópio Hubble, que revolucionou a astronomia.
As missões em Marte com os robôs Spirit e Opportunity a partir de 2004 e em junho da sonda Phoenix no ártico do Planeta Vermelho, que confirmou a presença de água, também foram grandes momentos nos esforços da agência.
A Nasa se concentra agora em seu novo programa, Constellation, cuja cápsula Orion deve levar de novo os americanos à Lua em 2020 e a Marte posteriormente.
A Nasa é dirigida pelo cientista Michael Griffin desde abril de 2005.