Nova York - O presidente George W. Bush garantiu aos preocupados líderes mundiais reunidos na ONU, que sua administração e o Congresso americano aprovarão o plano de emergência com a rapidez necessária, durante discurso de despedida na Assembléia-Geral, nesta terça-feira (23/09).
"Posso assegurar que minha administração e nosso Congresso estão trabalhando juntos. Confio que atuaremos com a urgência necessária", frisou.
Bush admitiu, porém, as crescentes resistências a seu plano de resgate, no momento em que altos funcionários de seu governo, incluindo seu vice-presidente, Dick Cheney, pressionam os legisladores para que aprovem, ainda esta semana, um pacote de 700 bilhões de dólares para resgatar instituições financeiras em dificuldades.
No plano político, Bush acusou Síria e Irã de promoverem o terrorismo e afirmou que essa violência não tem lugar no mundo moderno.
"Algumas nações - regimes como a Síria e o Irã - continuam promovendo o terrorismo, apesar de serem cada vez menos e estarem cada vez mais isolados do mundo".
"Como a escravidão e a pirataria, o terrorismo não tem lugar no mundo moderno", insistiu, defendendo ainda a necessidade de se reforçar as sanções contra a Coréia do Norte e contra o Irã por causa de seus programas nucleares.