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25 suspeitos por atentado contra embaixada americana no Iêmen são detidos

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SANAA - Vinte e cinco suspeitos foram detidos em Sanaa depois do atentado de quarta-feira contra a embaixada dos Estados Unidos na capital iemenita, que deixou um saldo de 16 mortos, incluindo seis criminosos, informaram fontes do governo. O grupo Jihad Islâmica no Iêmen, que reivindicou atentado com carro-bomba, afirmou nesta quinta-feira (18/09) integrar a rede terrorista Al-Qaeda. Em um comunicado, que não teve a autenticidade comprovada, o grupo pediu a libertação de seus membros presos no Iêmen e ameaçou cometer novos atentados. "Nós, Organização da Jihad Islâmica pertencente à rede Al-Qaeda, reiteramos nossa exigência a Ali Abdalah Saleh (presidente iemenita) de que liberte em 48 horas nossos irmãos detidos", afirma o texto, assinado por Abu Ghaith Al Yamani, que se apresenta como líder do grupo. O grupo pediu ainda o fechamento das embaixadas dos Estados Unidos e Grã-Bretanha em Sanaa. Antes mesmo da Jihad Islâmica no Iêmen afirmar abertamente que pertence a Al-Qaeda, o governo dos Estados Unidos já havia manifestado a suspeita de que a rede de Osama bin Laden estava por trás do ataque. "O atentado tem todas as marcas de um atentado da Al-Qaeda", declarou na quarta-feira o porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack.