Jerusalém - A ministra das Relações Exteriores israelense Tzipi Livni mantém sua vantagem sobre o ex-ministro da Defesa, Shaul Mofaz, para nas primárias para a direção do partido Kadima que acontecem nesta quarta-feira, segundo pesquisas publicadas esta semana.
Livni e Mofaz são os dois principais candidatos à sucessão do primeiro-ministro Ehud Olmert na direção do Kadima, o partido centrista no poder, depois de Olmert, investigado por corrupção, ter anunciado sua decisão de renunciar.
Segundo uma pesquisa publicada pelo jornal Yediot Aharonot, Livni reúne 47% das intenções de voto, contra 32% para Mofaz, atual ministro dos Transportes.
De acordo com uma pesquisa do jornal Maariv, a chanceler israelense obteria 46% dos votos, contra 28% para Mofaz.
Estas pesquisas foram realizadas por dois institutos independentes, respectivamente com 400 e 800 membros do Kadima e com uma margem de erro de 4% a 5%.
Para ser eleito no primeiro turno das primárias do Kadima, um candidato precisa reunir mais de 40% dos votos. Se isso não acontecer, haverá um segundo turno. O Kadima tem cerca de 70.000 membros.
Segundo a legislação, caberá então ao presidente Shimon Peres pedir ao próximo chefe do Kadima que constitua um governo dentro de um prazo de 42 dias.
No entanto, em caso de fracasso, o presidente tem a opção de designar outro deputado para formar um governo, ou propor ao Parlamento aprovar uma lei de dissolução da Câmara, o que significa a realização de eleições dentro de um período máximo de três meses.
Livni tem o apoio da maioria dos dirigentes do partido, mas Mofaz conta com um forte apoio militar.