WASHINGTON - O presidente George W. Bush anunciou nesta quarta-feira (13/08) que enviará a secretária de Estado Condoleezza Rice a Paris, para um conversa com o presidente francês, Nicolas Sarcozy, e depois a Tbilisi, para manifestar a solidariedade dos Estados Unidos para com a Geórgia. Ele também encarregou o secretário da Defesa, Robert Gates, de encaminhar para a Geórgia ajuda humanitária americana, para o que um primeiro avião militar está a caminho.
Segundo Bush, um C-17 partiu para a Geórgia levando assistência humanitária para ajudar as vítimas do conflito com a Rússia. "Nos próximos dias", afirmou, vai apelar à força aérea e à marinha para contribuirem com "esse tipo de auxílio"." O presidente dos Estaods Unidos falou sobre o assunto durante um pronunciamento nos jardins da Casa Branca.
"Enviei a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, à França para um encontro com o presidente Nicolas Sarkozy", frisou Bush, acrescentando que "ela seguirá depois para Tbilisi onde expressará pessoalmente o apoio inquebrantável dos Estados Unidos ao governo democrático da Geórgia", prosseguiu. "Durante a viagem, ela empreenderá esforços para conseguir a adesão do mundo livre à defesa da Geórgia".
No pronunciamento, Bush pediu que a Rússia respeite a soberania territorial da Geórgia e que as tropas russas se retirem do território georgiano. "Os Estados Unidos da América estão com o governo eleito democraticamente da Geórgia, e insistem em que a soberania e a integridade territorial da Geórgia devam ser respeitadas", afirmou.
Ao lado de Rice e Gates, Bush também preveniu Moscou que o apoio dos Estados Unidos à entrada da Rússia "nas estruturas diplomáticas, políticas, econômicas e de segurança do século 21" estava "ameaçado" pelas atividades do país na Geórgia. "Estamos preocupados com as informações segundo as quais as unidades russas tomaram posições à leste da cidade de Gori, o que lhes permite bloquear a estrada leste-oeste, ameaçando a capital Tbilisi", acrescentou.
"Para começar a reparar os prejuízos infligidos às relações com os Estados Unidos, Europa e outros países, e para começar a restaurar seu papel no mundo, a Rússia deve manter sua promessa e agir para pôr um ponto final a esta crise", concluiu.