ASSUNÇÃO - Um tribunal de apelação do Paraguai absolveu por unanimidade o líder opositor Lino Oviedo no caso do assassinato de Luis María Argaña, vice-presidente paraguaio morto em um atentado em março de 1999.
"Analisamos detalhadamente o expediente. O tribunal atuou conforme o direito", disse aos jornalistas o juiz Linneo Insfrán, porta-voz da câmara de apelação.
O advogado de defesa de Oviedo, José López Cháves, afirmou que "não existe nenhum tipo de elemento probatório que o vincule de forma direta ou indireta ao fato investigado".
"Essa acusação foi uma perseguição para destruir Oviedo", ressaltou López Chávez à AFP.
Acusado do assassinato de Argaña, ocorrido em 23 de março de 1999, Oviedo se exilou na Argentina, enquanto seu aliado político, o ex-presidente Raúl Cubas, afastado do poder por seu suposto envolvimento no assassinato, foi para o Brasil.
Oviedo retornou e se entregou à justiça em junho de 2004, sendo mantido detido na prisão militar de Viñas Cue até 6 de setembro passado.