WASHINGTON - As autoridades americanas conduziam nesta sexta-feira (25/07) ampla operação de limpeza após a colisão entre um navio petroleiro liberiano e um barco no rio Mississippi, na Louisiana, que provocou o vazamento de quase 1.600 toneladas de combustível, informou a guarda-costeira americana. Cerca de 300 pessoas participavam da operação de limpeza conduzida pelas autoridades locais, declarou Thomas Blue, porta-voz da guarda-costeira. "Várias equipes suplementares ainda vão chegar", destacou.
Quarta-feira, o navio petroleiro "Tintomara", de 183 metros de comprimento, se chocou perto do centro de Nova Orleans contra um rebocador que levava uma embarcação da companhia American Commercial Lines. O petroleiro não sofreu danos, mas a embarcação foi praticamente quebrada em duas partes, e uma grande quantidade de combustível vazio no rio. O acidente não deixou nenhum ferido, segundo a mesma fonte
Sessenta e sete barris de combustível e água misturados puderam ser recuperados na manhã desta sexta-feira, frisou o porta-voz. Cientistas iniciaram uma operação para salvar os pássaros e animais atingidos pelo combustível. As autoridades de Nova Orleans garantiram aos moradores que água da torneira continua potável, apesar do forte cheiro perceptível desde o porto da cidade. No entanto, muitos habitantes se precipitaram às lojas para comprar garrafas de água mineral.
A navegação no rio foi proibida entre Nova Orleans e o Golfo do México, e várias barragens flutuantes foram instaladas para conter a poluição, informou o porta-voz da guarda-costeira. "As pessoas a bordo do rebocador não estavam completamente em adequação (à legislação) quando ocorreu o incidente", disse a guarda-costeira americana depois de ter aberto uma investigação. O Escritório americano encarregado da segurança dos transportes (NTSB) também lançou uma investigação.