PARIS - Uma passeata convocada por ex-capacetes azuis em Paris contra a presença do presidente sírio, Bachar Al Assad, durante os preparativos para desfile nacional do 14 de julho, foi proibida pela polícia, informaram os organizadores. Os manifestantes queriam protestar contra o que consideram um "atentado à memória" dos 58 soldados franceses mortos em 1983 num ataque contra o edifício Drakkar no Líbano, atribuído ao movimento xiita Hezbollah, apoiado pela Síria.
"Participamos ontem de uma cerimônia sob o Arco do Triunfo, mas logo nos proibiram de descer os Champs Elysées até a tribuna presidencial vazia", preparada para o desfile nacional de segunda-feira, declarou Laurent Attar-Bayrou, presidente da Associação Internacional dos Soldados da Paz.
Attar-Bayrou declarou que, apesar de tudo, a associação não vai perturbar o desfile da segunda-feira, porque é uma "festa das forças armadas". Bachar Al-Assad está convidado para as cerimônias de 14 de julho assim como os demais líderes estrangeiros que participam da reunião de cúpula da União pelo Mediterrâneo.