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Família de refém só soube de sua morte por um dos 14 seqüestrados libertados

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BOGOTÁ - A familia do policial colombiano Luis Peña, seqüestrado pela guerrilha das Farc há dez anos, só se interou de que ele foi fuzilado através do testemunho de um dos reféns resgatados na quarta-feira. "Não sabíamos que ele estava morto, até o fim de semana passado enviamos mensagens pelas emissoras", assinalou Leonor Bonilla, a mãe do refém. Bonilla ficou sabendo da morte do filho quando o também policial Armando Castellanos - libertado na operação que resgatou 15 reféns, entre eles Ingrid Betancourt - denunciou que Peña foi executado há cinco anos por ordem do chefe militar das Farc, Jorge Briceño, o "Mono Jojoy". "Quando ouvi isso, não podia acreditar. Todo esse tempo achamos que ele estava vivo", acrescentou Bonilla. Segundo Castellanos, a execução de Peña foi ordenada pela guerrilha porque ele tinha problemas psicológicos e se mostrava muito agressivo. A mãe de Peña disse esperar que, agora, os rebeldes entreguem o corpo de seu filho.