WASHINGTON - Os eleitores americanos não irão tolerar ataques à atuação militar do candidato republicano à presidência John McCain, alertaram nesta terça-feira (01/07) os diretores de sua campanha, em meio a uma crescente onda de questionamentos sobre o heroísmo do senador quando combateu na guerra do Vietnã.
A equipe de McCain tentou tirar vantagem do segundo dia de uma nova controvérsia: quem, entre McCain e o candidato democrata Barack Obama, tem as melhores credenciais para ser o próximo comandante-em-chefe dos Estados Unidos?
O general reformado Wesley Clark, partidário de Obama que provocou a briga ao dizer que a experiência de McCain como piloto da Marinha e prisioneiro de guerra não o qualificava para ser presidente, negou-se a pedir desculpas pelas afirmações.
O senador Lindsey Graham, partidário de McCain, descreveu o amigo como "uma estrela do rock" dentro das tropas americanas, comparando sua longa experiência política e militar com a de Obama, senador novato por Illinois.
"Creio que o General Clark cometeu um grave erro aqui, e não importa como conserte isso. Ele está tentando questionar o serviço (militar) de John", disse Graham à imprensa.