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Relator da ONU critica EUA por pena de morte

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NOVA YORK - O relator especial da ONU sobre execuções extrajudiciais, sumárias ou arbitrárias, Philip Alston, fez um apelo nesta segunda-feira (30/06) aos Estados Unidos para que o país evite que inocentes sejam executados no Alabama, no Texas ou em Guantánamo. "Neste momento, muito tempo e muita energia estão sendo empregados para tentar apurar as execuções", disse Alston à imprensa. "Seria uma prioridade melhor questionar se o sistema de justiça criminal não é um fracasso nos casos em que o acusado corre o risco de ser condenado à pena de morte ou por quê inocentes são condenados à morte". O relator, de nacionalidade austríaca, acaba de concluir uma visita de duas semanas, durante as quais se reuniu com autoridades governamentais e juízes, além de vítimas e testemunhas de crimes. Alston esteve em Washington, Nova York, Alabama (estado com o maior número de execuções por habitante) e Texas (estado com o maior número absoluto de executados e condenados à morte). O funcionário criticou as autoridades dos dois estados por sua "indiferença impressionante" em relação ao fato de que inocentes possam ser executados por engano.