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OEA demonstra 'preocupação' com lei migratória européia

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WASHINGTON - A Organização de Estados Americanos, OEA, manifestou nesta quinta-feira (26/06) "preocupação" com a nova lei de expulsão de imigrantes em situação irregular aprovada pelo Parlamento europeu, e anunciou que missão de ministros americanos buscará uma reunião com parlamentares e autoridades européias. Em resolução aprovada por unanimidade pelos representantes de seus 34 Estados membros - entre eles Estados Unidos e Canadá - a OEA, reunida em Washington, denunciou o fato de que "as leis e medidas adotadas por alguns Estados podem restringir os direitos humanos e as liberdades fundamentais dos imigrantes". Reunidos a pedido do Peru, os países americanos pediram ao secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, que forme "missão de alto nível dos Estados membros da OEA para obter da UE informação de primeira mão sobre a normativa repatriação", durante encontro a ser definido. A diretriz, aprovada no dia 17 de junho pelo Parlamento europeu, estabelece detenção de até 18 meses dos imigrantes ilegais que não quiserem partir por vontade própria e uma proibição de cinco anos de regressar à União Européia (UE).