JERUSALÉM - A Suprema Corte israelense rejeitou nesta segunda-feira (23/06) um recurso que visava impedir a realização na próxima quinta-feira da Parada Gay em Jerusalém. O recurso foi apresentado por um pequeno grupo de extrema direita, a Frente Nacional Judia, que considera este evento uma provocação.
A municipalidade de Jerusalém, dirigida pelo prefeito ultra-ortodoxo Uri Lupolianski, também se opõe à organização da Parada Gay, mas não recorreu à Suprema Corte. A "Casa Aberta", associação de defesa dos direitos homossexuais de Jerusalém, negou em um comunicado as acusações de provocação, expressando sua esperança de que este ano a parada 'transcorrer pacificamente e sem violência por parte dos ultranacionalistas ou ultra-ortodoxos". Todos os anos esses grupos radicais tentam se opor à realização desse evento, que acontece perto de bairros religiosos.