Pelo menos 19 pessoas morreram e mais de 30 mil estavam refugiadas nos tetos de suas casas depois das inundações e deslizamentos de terra provocados pela passagem do tufão Fengshen pelas Filipinas, informaram as autoridades.
Cerca de 20 pessoas foram arrastadas pelas águas na cidade de Upi, na província de Maguindanao (sul), onde o rio Risao transbordou e destruiu casas.
Em Iloilo (centro), uma cidade assolada por inundações depois da ruptura de uma represa, "pelo menos 30.000 moradores" se refugiaram nos tetos de suas casas, informou o prefeito Jed Mabilog. Segundo os socorristas, muitos moradores da cidade estão desaparecidos.
Sul
Outras vítimas foram registradas no sul do país, onde deslizamentos abalaram os arredores da cidade de Cotabato. Pelo menos duas pessoas morreram soterradas em deslizamentos de terra e quatro estavam desaparecidas. Na ilha de Negros, no centro das Filipinas, o vento levou várias casas.
Abrigos
Mais de 200 mil pessoas tiveram de ser retiradas e encaminhadas para abrigos improvisados na região de Bicol (leste), segundo a segurança civil.
O tufão Fengshen se dirigia neste sábado para o noroeste do país, com ventos de até 195 km/h que provocaram cortes de energia e arrancaram árvores e tetos de casas.
Fortes chuvas são esperadas até domingo na região de Visayas (centro) e na ilha de Lucon, segundo os serviços meteorológicos do país.
As autoridades alertaram os moradores vivendo em áreas de baixa altitude para possíveis inundações rápidas e deslizamentos de terra.
Bens de primeira necessidade
As agências governamentais receberam a orientação de estocar bens de primeira necessidade, e os hospitais públicos foram colocados em alerta.
A presidente Gloria Arroyo também pediu ao ministro da Agricultura que garanta o abastecimento em arroz das regiões mais afetadas pelo tufão, segundo um comunicado publicado pouco antes de sua partida, neste sábado, para os Estados Unidos, onde deve permanecer dez dias.