O pré-candidato presidencial republicano Ron Paul encerrou formalmente, na quinta-feira (13/06) à noite, sua campanha pela Casa Branca, mas seguirá divulgando sua mensagem ao trabalhar para ajudar os republicanos liberais a chegar aos cargos públicos do país. Simpatizantes do político eram favoráveis a que Paul fosse o orador da convenção do partido, em setembro, mas ele se nega a respaldar John McCain por desacordos sobre a guerra do Iraque.
O anúncio é uma formalidade. O congressista de 72 anos, que é contra a guerra no Iraque, ganhou poucos delegados durante as primárias, mas arrecadou grandes somas de dinheiro para sua campanha na internet e aumentou sua popularidade entre as bases do partido.
"A campanha mudará de velocidade. Se acelerará. Será muito maior", disse Paul em uma entrevista antes do ato de campanha em que anunciou o fim da candidatura. "Para mim, é uma mudança técnica". Ele afirmou ainda que sua mensagem política não mudará e que ele continuará advogando pela liberdade e a constituição política, assim como tem feito desde que concorreu pela primeira vez ao cargo no Congresso representando o Texas.
Segundo o porta-voz de Paul, Jesse Benton, o ex-pré-candidato começará uma "campanha pela liberdade". O valor arrecadado durante a campanha presidencial, US$ 4,7 milhões, poderá ser usado para a nova meta, afirmou Benton, descrevendo-a como uma "campanha permanente".