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Gordon Brown defende tropas no Afeganistão apesar do número de soldados mortos

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LONDRES - O governo britânico defendeu nesta segunda-feira (069/06) a presença de suas tropas no Afeganistão, onde o número de militares britânico mortos desde a invasão de 2001 chegou a 100. De acordo com o ministério da Defesa britânico, o saldo de vítimas atingiu este número no domingo, depois que três soldados faleceram em um atentado suicida no domingo. "Quatro soldados ficaram feridos no ataque e foram levados para o hospital", afirma um comunicado. Apenas um sobreviveu. O atentado aconteceu na província meridional de Helmand, região onde está mobilizada a maioria das tropas britânicas da Força Internacional de Assistência e Segurança (Isaf) da Otan. O chefe do Estado-Maior britânico, Sir Jock Stirrup, e o ministro da Defesa, Des Browne, insistiram que estão sendo registrados progressos no Afeganistão e que os soldados não morreram em vão. A Grã-Bretanha tem atualmente 7.800 soldados no Afeganistão. O primeiro-ministro Gordon Brown prestou homenagem aos soldados mortos no Afeganistão e destacou o esforço das tropas britânicas no país asiático. "Quero prestar tributo à coragem dos 100 millitares britânicos que entregaram suas vidas no Afeganistão a serviço de seu país", declarou Brown, insistindo, em seguida, que os soldados britânicos ajudaram a transformar o país que até então era "um refúgio de terroristas". "Eles pagaram um preço muito alto, mas conseguiram algo muito valioso: transformaram uma região que servia de abrigo a terroristas numa democracia emergente", declarou Brown em um comunicado. "Não creio que a democracia no Afeganistão teria sobrevivido sem a Otan e o apoio da ONU, e as forças britânicas estiveram na primeira linha desse esforço internacional e a defenderam com grande coragem e profissionalismo", concluiu. A Grã-Bretanha tem atualmente 7.800 soldados no Afeganistão, a maior parte na província de Helband.