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Diplomatas estrangeiros são atacados no Zimbábue

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Diplomatas dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha foram atacados nesta quinta-feira (05/06) no Zimbábue quando tentavam investigar a violência política no país. Além disso, um funcionário da Embaixada dos EUA foi agredido, informou o porta-voz do órgão. Funcionários em Washington e Londres relataram que os diplomatas foram libertados após ficarem detidos durante horas em um bloqueio rodoviário nas proximidades da capital, Harare, depois de viajarem para o norte do Zimbábue. A oposição e grupos de direitos humanos acusam o presidente Robert Mugabe de orquestrar uma campanha de violência e intimidação antes do segundo turno da eleição presidencial, previsto para 27 de junho O porta-voz da Embaixada dos EUA, Paul Engelstad, afirmou que um funcionário zimbabuano do órgão foi agredido. Além disso, os pneus de alguns carros do comboio foram furados. O embaixador dos EUA no país, James McGee, que não estava no comboio, acusou os chamados veteranos de guerra de serem responsáveis por o que ele qualificou como "ação ilegal". "Os veteranos de guerra ameaçaram queimar os veículos com meu pessoal dentro, caso eles não saíssem dos veículos e acompanhassem a polícia para um posto próximo. Cinco norte-americanos, quatro britânicos e três zimbabuanos estavam no comboio. O porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack, qualificou o caso como um indicativo da "repressão e violência" usada pelo governo local contra a própria população. Também nesta quinta, o candidato presidencial da oposição, Morgan Tsvangirai, retomou a campanha. Na quarta, ele ficou detido durante nove horas pela polícia em Bulawayo, segunda maior cidade do país. Segundo um porta-voz, a polícia estava apenas investigando os documentos de um dos carros do comboio. Em comunicado, Tsvangirai afirmou que esse episódio prova "o quão longe vai Mugabe para roubar o segundo turno."