A Suprema Corte do Texas avaliou, nesta quinta-feira (29/05), que a retirada das 468 crianças que viviam em uma seita polígama, sob alegação de que corriam risco "iminente" de serem vítimas de abuso, é "infundada".
O anúncio ratificou a decisão tomada por uma Corte de Apelações do Texas em 22 de maio, segundo a qual as autoridades não tinham o direito de tirar as crianças da seita, já que não se provou que elas estavam em perigo iminente.
Os serviços texanos de Proteção da Infância recorreram à Suprema Corte Estadual, apelando da decisão anterior, sob a alegação de que seria irresponsável deixar as crianças na seita e de que os testes de DNA ainda não tinham sido concluídos.
O caso poderá ser levado à Suprema Corte americana, afirmam alguns observadores, o que significa que ainda não é certo que as crianças voltarão, imediatamente, para suas famílias.
Até o momento, elas estão sendo mantidas em abrigos. As audiências começaram nesta semana para encontrar uma solução para cada uma delas.