A guerrilheira Eldaneyis Mosquera, mais conhecida pelo codinome "Karina", negou nesta segunda-feira (19/05) ter matado o pai do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe. Integrante das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), ela se entregou ontem às autoridades. "Não tenho minhas mãos manchadas por essa morte;, garantiu a rebelde. "Não conheço nem nunca soube quem foi que assassinou o pai do presidente." Karina foi descrita pelas autoridades como uma guerrilheira "sanguinária". Ela teve sob seu comando até 300 rebeldes.
O nome dela já foi vinculado à morte, em 1983, de Alberto Uribe Sierra, pai do atual presidente. "Essa versão circula e vem circulando há muito tempo", disse o ministro da Defesa, Juan Manuel Santos. Ele afirmou, porém, que não tem elementos para confirmar o fato no momento. A guerrilheira, foi apresentada em uma entrevista coletiva pelo chefe do Exército, Mario Montoya. Segundo ele, as Farc estão "dizimadas".