MADRID - Imigrantes clandestinos acusam soldados marroquinos de afundarem deliberadamente, no final de abril, a embarcação na qual tentavam chegar do Marrocos à Espanha, o que provocou o afogamento de 30 pessoas, de acordo com a edição desta quarta-feira (07/05) do jornal El País.
Segundo o jornal, que se baseia no testemunho de pelo menos cinco sobreviventes, entre 29 e 33 imigrantes, incluindo crianças, morreram afogados no dia 28 de abril na região de Alhucemas, ao noroeste do Marrocos, quando os soldados furaram a facadas o bote que os transportava.
Uma fonte das forças de segurança marroquinas confirmou na segunda-feira a morte de apenas 10 imigrantes, mas uma ONG marroquina, baseada nos testemunhos, denunciou a morte de 36 imigrantes afogados.
Um enviado especial do El País afirmou que os sobreviventes foram levados para a fronteira entre a Argélia e o Marrocos para tentar silenciar esta tragédia.