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Amstetten: caldeira contígua ao porão foi revisada em 1999

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VIENA - A caldeira situada no porão da casa de Amstetten onde se desenvolveu o dramático caso de Elisabeth Fritzl, seqüestrada pelo pai que a engravidou várias vezes, foi revisada em 1999 e nada foi descoberto, conforme informou a prefeitura. Ao confessar na segunda-feira os crimes à polícia, Josef Fritzl admitiu que pouco depois do nascimento de gêmeos que Elisabeth teve na relação de incesto, um deles morreu prematuro e queimou o corpo na caldeira do edifício. A caldeira, situada em uma área contígua ao porão blindado no qual Josef Fritzl manteve a filha trancada com três dos sete filhos, foi revisado sem que nada fosse descoberto, disse Hermann Gruber, porta-voz da prefeitura de Amstetten. Ele acrescentou que a entrada no porão que dava acesso à caldeira estava dissimulada com algumas estantes. Os vizinhos e assistentes sociais que visitaram várias vezes a casa dos Fritzl afirmaram que nunca desconfiaram de nada do que acontecia no subsolo. Josef Fritzl conseguiu adotar os outros três filhos nascidos da relação incestuosa com a filha nos anos 90, depois de ter convencido as autoridades e sua esposa que Elisabeth os havia abandonado na porta de casa.