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Chanceler francês considera difícil solução para crise de reféns na Colômbia

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BOGOTÁ - O chanceler francês, Bernard Kouchner, disse, nesta terça-feira (29/04), em entrevista a uma rádio colombiana que considera difícil uma solução para a crise dos reféns da guerrilha das Farc, entre eles a franco-colombiana Ingrid Betancourt, ao término de uma visita à Colômbia. Perguntado pela emissora La FM se saía de Bogotá esperançoso em relação a uma rápida liberação dos reféns, Kouchner respondeu em castelhano: "Espero, espero, mas é mais difícil; parece mais difícil, temos que esperar". O ministro, que viajou cedo para Quito, acrescentou que abordou o tema dos seqüestrados durante o encontro de cerca de uma hora com o presidente colombiano Alvaro Uribe na noite de segunda-feira na sede do governo. "Foi uma boa reunião com o presidente Uribe, falamos de tudo, da situação, e também dos presos", declarou. No entanto, Kouchner se declarou preocupado como um amigo com a situação da Colômbia. "Preocupado sim, porque a situação no país é preocupante", afirmou. Betancourt, seqüestrada há seis anos, faz parte de um grupo de pelo menos 39 reféns que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) querem trocar por 500 guerrilheiros presos, três deles nos Estados Unidos.