WASHINGTON - Os Estados Unidos pediram à China que anule embarque de armas destinado ao Zimbábue e suspenda novas vendas de armamentos ao cada vez mais isolado regime africano, conforme anunciou o Departamento de Estado.
Washington pediu a Pequim que se abstenha de fazer novos embarques e, se possível, leve o atual de volta, afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Tom Casey, em referência ao navio carregado com armas com destino ao Zimbábue, atualmente em Angola.
Os Estados Unidos também pediram a outros vizinhos do Zimbábue, como África do Sul, Moçambique e Namíbia, que não permitam ao navio, identificado como "An Yue Jiang", atracar ou desembarcar as armas.
"Não acreditamos que nas atuais circunstâncias e dada a presente crise política no Zimbábue seja o momento de aumentar o número de armas entregues a este país", disse Casey.
A China defendeu, nesta terça-feira, o embarque e argumentou que faz parte do comércio bilateral habitual, mas deu a entender que as armas poderiam não ser entregues por causa dos problemas de desembarque do cargueiro.