Confira a checagem do Holofote:
"Ele sempre usou um banner na campanha dele, onde ele falava que soldado ferido no Exército dele na guerra não fica para trás. E ele deixou vários"
Aparentemente, o deputado federal Alexandre Frota confundiu frases e slogans usados por Jair Bolsonaro durante a campanha à Presidência da República. A máxima do Exército de que soldado ferido não fica para trás não foi exatamente a bandeira que o presidente usou na corrida eleitoral, mas a palavra ;soldado; aparece em diversas frases ditas por Bolsonaro. Mesmo antes da disputa presidencial.
Em 5 de abril de 2014, ele publicou no Facebook um post com críticas ao então ministro da Defesa, Celso Amorim, com a seguinte frase: "O soldado que vai à guerra e tem medo de morrer é um covarde".
A mesma mensagem foi usada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, quando o pai sofreu o ataque a faca durante a campanha.
Após o atentado cometido por Adélio Bispo, em Juiz de Fora (MG), circulou nas redes sociais um banner com a seguinte frase: "Soldado ferido, mas não abatido". Além da foto do então candidato e do número de campanha em destaque, a imagem mostra a faca usada por Adélio para ferir Bolsonaro. Veja:
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"Eu fiz a minha campanha com R$ 10 mil"
Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram uma falha no valor informado pelo deputado federal durante a entrevista no Roda Viva. De acordo com a Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais, Alexandre Frota gastou R$ 14.119,77 na campanha eleitoral de 2018.
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"(Sobre a reforma da Previdência) O Paulo Guedes muitas vezes entrou em atrito ali com a Câmara, com o próprio Rodrigo (Maia). Nós tivemos de construir o muro diversas vezes, pois o muro tava chegando lá em cima e caía por causa da declaração de um e de outro"
De fato, a relação entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e os deputados federais ficou marcada por discussões e bate-bocas. Logo no primeiro encontro, em 3 de abril, o que deveria ser a apresentação da reforma da previdência resultou em troca de farpas entre Guedes e Zeca Dirceu (PT-PR) na Casa.
Como detalha reportagem do portal G1, à época, o petista afirmou que o ministro age como "tigrão" em relação a aposentados, idosos e pessoas com deficiência, mas como "tchutchuca" em relação à "turma mais privilegiada do nosso país". Paulo Guedes respondeu: "Você não falte com o respeito comigo. Tchutchuca é a mãe, tchutchuca é a vó".
Como detalha reportagem do portal G1, à época, o petista afirmou que o ministro age como "tigrão" em relação a aposentados, idosos e pessoas com deficiência, mas como "tchutchuca" em relação à "turma mais privilegiada do nosso país". Paulo Guedes respondeu: "Você não falte com o respeito comigo. Tchutchuca é a mãe, tchutchuca é a vó".
A tensão em torno do assunto se elevou em junho, quando Rodrigo Maia rebateu críticas de Guedes às mudanças feitas pela Câmara no texto da Reforma da Previdência. O ministro disse que as alterações "abortam a Nova Previdência". O presidente da Casa reagiu e garantiu que a reforma seria votada antes do recesso parlamentar, o que, de fato, ocorreu.
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"As pessoas davam como certo que seria uma economia de R$ 600, R$ 700 bilhões e foi bem próximo do que o Paulo Guedes queria naquele momento"
Os números apresentados por Alexandre são confirmados pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ). Em balanço feito após a aprovação da reforma da Previdência, Maia mencionou que instituições financeiras estimavam, no início do ano, "economia final de R$ 600 bilhões a R$ 700 bilhões após a tramitação na Câmara". Na prática, a alteração no sistema previdenciário resultará em economia de R$ 933,5 bilhões nos próximos 10 anos.
A reportagem com o presidente da Câmara dos Deputados está publicada na Agência Brasil.