O mercado de videogames vive de ciclos. Podem ser de um ano ou dois, quando chega às lojas um game muito esperado, ou às vezes um período maior, como o lançamento de um console. A indústria aprendeu a trabalhar com isso e cria campanhas de marketing para aumentar essa ansiedade. Poucos games tiveram uma expectativa tão grande em torno de si quanto God of War III, lançado no meio de março em todo o mundo, inclusive no Brasil.
Além de acabar com a espera, God of War III encerra uma série de ciclos. É a última das séries exclusivas que a Sony esperava para alavancar as vendas do Playstation 3.
O jogo finaliza uma trilogia ; tetralogia, se contarmos o game Chains of Olympus, para o PSP. O último episódio da série traz a vingança de Kratos contra os deuses do panteão olímpiano. Uma missão nada fácil, se considerarmos que, no caminho, se encontram deuses como Hefesto, Hélios, Hermes e os três principais senhores do panteão olimpiano: Hades, Poseidon e Zeus.
God of War III encerra a série de forma épica. Simples assim. Aos pés do Monte Olimpo, nas costas de Gaia, Kratos enfrenta os deuses e seus exércitos junto aos titãs. Enquanto você enfrenta os soldados, ao fundo os titãs se digladiam com os deuses. Todos são, no mínimo, mil vezes maiores que o soldado espartano. Todos os gráficos são processados em tempo real. E você faz parte da ação o tempo todo.
Se o game fez um grande avanço nos gráficos, os comandos apenas foram feitos para não comprometer. De God of War II, mudou pouco: Kratos pode trocar de armas enquanto bate, e uma terceira barra mede o uso de itens que ele ganha ao longo do caminho. Do seu novo arsenal, muitas armas são parecidas, à exceção dos punhos do leão da Nemeia. Mas no fim é melhor se manter com as armas iniciais. Como a ação é bem mais cinematográfica, aumentou muito o número dos momentos em que é preciso apertar um botão para dar sequência à animação.
Quando Kratos não luta, ele tem de resolver quebra-cabeças, seguindo uma tradição da série. Nessas partes, existem alguns bugs pequenos do cenário. É o fim de uma era, encerrada em grande estilo.
Posses divinas
Durante o game, Kratos pode coletar alguns itens de posse dos deuses que, no início, parecem inúteis.
Ao terminar o jogo, é possível recomeçar com todas as posses, que garantem habilidades como vida e magia infinita. Veja a localização destes itens:
# Águia de Zeus: No coração de Gaia, na parede escalável à direita
# Elmo de Hades: Após a luta contra Hades, mergulhe no rio Styx e nade em direção à câmera
# Escudo de Hélios: À direita do corpo de Hélios, após derrotá-lo
# Moeda de Hermes: Após derrubar a estátua de Atena com uma pedra, na parede à direita da estátua
# Ombreira de Hércules: Após a luta contra Hércules, mergulhe na piscina e nade até o fundo da água
# Concha de Poseidon: No canto direito da sala da princesa de Poseidon
# Liga de Afrodite: use as plataformas para alcançar a sala à direita do quarto de Afrodite
# Anel de Hefesto: Após obter o chicote de Nemesis, volte para a porta do Tártaro. O anel está nos escombros
# Instruções de Dédalo: Nos Upper Gardens, use o chicote de Nemesis para chegar a um novo caminho que leva à oficina de Dédalo, onde está o item.
# Cálice de Hera: Logo após a cena em que Hera joga o cálice, ele estará no chão, próximo ao Save Point