O Aterro Sanitário de Brasília, a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), na área do antigo Lixão e o galpão de triagem do Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (SAAN) receberam, nesta terça-feira (20/3) a visita do vice-presidente do Comitê Técnico e Científico da ISWA (Associação internacional de Resíduos Sólidos), Luís Marinheiro.
Além do engenheiro português, representantes de outras três entidades, que, na inauguração do aterro assinaram o acordo ;Compromisso por Brasília;, se comprometendo a monitorar as ações do governo local em relação ao processo de gestão de resíduos, também foram ao local. A visita também contou com a presença de uma comitiva da França, que pretende estabelecer parcerias com o Governo de Brasília na área de resíduos sólidos.
Luís Marinheiros declarou no Fórum Mundial da Água que a experiência do fechamento do Lixão da Estrutural é um exemplo que a ISWA pretende replicar em todo o mundo. Ele acrescentou, ainda, que o fechamento será um caso abordado no congresso mundial da entidade, em outubro.
Compromisso por Brasília
O ;Compromisso por Brasília; é um documento que estabelece o comprometimento de cinco entidades em monitorar as ações em relação à gestão de resíduos em Brasília, assinado pela Associação Internacional de Resíduos Sólidos (ISWA), pela Associação Interamericana de Engenharia Sanitária (AIDIS), pela Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae), pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (ABES) e pela Globalização e Organização das Mulheres em Trabalhos Informais (WIEGO), que não compareceu à visita.
De acordo com o documento, assinado em 17 de janeiro de 2017, as instituições devem acompanhar, com informações periódicas de avaliação, o encerramento das atividades do Lixão da Estrutural, a recuperação da área, a inserção de organizações de catadores em atividades de coleta seletiva e manejo dos materiais e as operações no aterro até 2026.
Segundo informações da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), termo os destaca os desafios do GDF e da sociedade civil de garantir a vida útil do aterro e que o espaço receba as condições necessárias para evitar que seja transformado em um lixão. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, também assinou o documento como testemunha.