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Autora Paula Pimenta lança em Brasília continuação de saga best-seller

Terceiro livro da sequência Minha vida fora de série traz temas mais maduros

A autora infanto-juvenil Paula Pimenta aterrissou nesta quarta-feira (8) em Brasília, fechando a turnê de lançamento de seu livro Minha vida fora de série - 3; temporada, que ocorreu em várias cidades do Brasil desde a última sexta-feira. Na capital, o evento se deu na Livraria Cultura do Casa Park e atraiu jovens de diversas idades.

Assim como sua já consagrada série Fazendo meu filme, de quatro volumes publicados e que será adaptada para as telonas, Minha vida fora de série trata dos dramas e questões de uma típica adolescente brasileira. No novo episódio da saga, a heroína Priscila já tem 19 anos e percebe que precisa deixar de vez a adolescência e lidar com as responsabilidades da vida adulta.

"Elas (as fãs) visualizam nessa nova fase da personagem o que vão ser, e também suas expectativas para o futuro", disse Paula, que respondeu perguntas em um bate-papo às 17h e em seguida distribuiu autógrafos para os cerca de 160 jovens que chegaram a tempo de reservar um exemplar do livro, no momento esgotado.

"Gosto tanto da história que já cheguei a ler 400 páginas em um dia", disse a estudante Letícia Cardoso, 13 anos, que foi ao evento acompanhada das primas Vanessa de Melo, 15, e Milena Neves, 12. As meninas, que se declaram muito fãs da autora, customizaram camisetas com o nome da série de livros e chegaram às 12h30 no local para garantirem seus lugares na fila. "Minha mãe já queria me buscar, mas eu disse que não, que seremos as últimas a ir embora", disse Milena.

[SAIBAMAIS] Para o ano que vem estão programados mais dois lançamentos, entre eles o primeiro de uma nova saga sobre uma menina apaixonada por literatura, além da sequência da versão em quadrinhos de Fazendo meu filme, na 17; Bienal do Livro do Rio de Janeiro. "Estou muito surpresa com essa vontade de me ver que meus leitores têm, viajando longas distâncias e fazendo tanto esforço para estarem presentes", afirmou a romancista.

Paula começou a escrever para o público infanto-juvenil por acaso e nunca imaginou que suas lembranças da juventude poderiam gerar identificação nos adolescentes de hoje. "Descobri que é a mesma coisa em qualquer geração. Muda a moda, a trilha sonora, mas os sentimentos e as descobertas são basicamente iguais", concluiu ela, que acha gratificante perceber-se como influência na criação precoce do gosto pela literatura nos jovens.