A pandemia obrigou a adaptação à nova realidade. Para isso, instituições desenvolveram novas relações de trabalho, decidiram que ferramentas utilizar na nova rotina por causa do isolamento social, e, além disso, aprenderam a levar motivação aos seus colaboradores virtualmente. Juliano Primavesi, CEO da KingHost, conta que, desde o início da pandemia, a empresa preocupou-se em adotar medidas de segurança e apoio para os funcionários
Fundada em 2006 em Porto Alegre, a firma oferece hospedagem de sites compartilhada, computação em nuvem e serviços de servidor de nome de domínio. A fim de ajudar os trabalhadores durante a crise, a direção da companhia resolveu manter as pessoas e não a tecnologia no centro. “Os passos adotados para isso foram liderar pelo exemplo, priorizar formatos de colaboração, trabalhar com ciclos curtos de avaliação-planejamento-ação e adaptação do que é preciso ao longo do percurso”, explica Juliano.
A KingHost atentou-se ainda mais para os cuidados com a saúde mental. De acordo com Juliano Primavesi, a empresa vem adotando medidas para que as pessoas se sintam mais tranquilas, mesmo neste momento complicado que estamos vivendo. “Nós estamos utilizando um aplicativo focado na saúde mental dos colaboradores, e isso tem contribuído bastante. Além disso, estendemos a nossa preocupação às famílias, distribuímos máscaras e deixamos as pessoas levarem os equipamentos do escritório para casa”, diz.
Assim, para Juliano, é possível manter as práticas que importam a todos, como comunicação transparente e frequente, integridade nas relações, benefícios voltados ao bem-estar, além de buscar oportunidades de convergência com o propósito de simplificar o uso da tecnologia para cultivar parcerias. Quando pensa em traçar estratégias para o momento pós-pandemia, o CEO afirma que um dos maiores aprendizados que vai levar desta crise é o trabalho remoto.
“Pensávamos na implementação do home office a longo prazo, mas a pandemia fez com que tivéssemos que nos adaptar mais rapidamente. É algo a que pretendemos dar continuidade. Isso possibilitou, ainda, a contratação de profissionais que não são do Sul do país: vimos que é possível e vamos continuar”, revela.