Trabalho e Formacao

Empresas que acolhem e apoiam os colaboradores ganham em produtividade

Em meio à pandemia, empregadores e empregados passam por dificuldades, mas os primeiros podem aliviar as turbulências do segundo grupo e impulsionar resultados

Ana Luísa Santos*
postado em 21/06/2020 15:14 / atualizado em 06/11/2020 19:08
Não há como afirmar que alguém estava preparado para lidar com o distanciamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus. A crise sanitária impacta todas as áreas da vida mundialmente, e o trabalho não fica de fora. Mudanças de hábitos repentinas se fizeram necessárias. Muitas empresas adotaram o home office como forma de continuar funcionando e, ao mesmo tempo, evitar o contágio.
 
Em meio à pandemia, empregadores e empregados passam por dificuldades, mas os primeiros podem aliviar as turbulências do segundo grupo e impulsionar a produtividade. Há empresas que aderiram ao movimento Não Demita, que dá certa segurança aos trabalhadores. Há, ainda, ações simples que podem ajudar, como ter flexibilidade, importar-se com as famílias dos subordinados e promover um happy hour virtual com a equipe
 
Várias outras, por serem essenciais, não tiveram como migrar para esse formato e seguem abertas, mas com novos cuidados. E há, ainda, um terceiro grupo, das que se viram obrigadas a fechar as portas. Todas essas turbulências, independentemente do que ocorreu com a instituição, afetam não só empresários e proprietários, mas também os próprios trabalhadores.
 
O momento é complicado para empregadores e empregados, mas é preciso pensar mais do que no dinheiro ou em números e olhar o lado humano dos colaboradores. Como resultado, haverá também maior produtividade e rendimento, indicam especialistas 
Pesquisa da consultoria Fox Human Capital mostrou que apenas 38,7% dos empregadores consultados no Brasil não pretendiam demitir pessoas durante a pandemia. Inclusive, várias grandes companhias participaram de movimento Não Demita, contra demissões no período. Para além do medo da demissão, de ter o salário reduzido ou o contrato suspenso, há outros receios que pululam na cabeça de empregados, incluindo o próprio temor de contrair covid-19.
 
Em meio à pandemia, empregadores e empregados passam por dificuldades, mas os primeiros podem aliviar as turbulências do segundo grupo e impulsionar resultados 
Em meio à pandemia, empregadores e empregados passam por dificuldades, mas os primeiros podem aliviar as turbulências do segundo grupo e impulsionar resultados 
O período é estressante para todos, mas líderes e responsáveis por organizações podem ajudar a aliviar, de certa forma, o fardo da equipe tomando alguns cuidados, entre eles, tendo compreensão, entendendo o lado humano do empregado e oferecendo apoio. Os resultados, claro, não são benéficos só para os colaboradores, mas se refletem, também, em produtividade no trabalho.

Contornando as dificuldades

Estamos tomando todas as medidas necessárias para garantir a saúde dos funcionários durante a pandemia do novo coronavírus 

Marcos Penna, 33 anos, é engenheiro civil e sócio da Pronta Construtora, especializada em construir casas de alto padrão em regiões nobres do DF. Ele integra o grupo de empreendedores que não pretendem "repassar a crise para os empregados". As obras não pararam durante a pandemia, mas diminuíram. Houve um decréscimo de 80% nos trabalhos feitos. Porém, até o momento, Penna afirma que não teve que diminuir gastos ou reduzir o quadro de funcionários, algo que também não pretende.
"Tivemos atrasos com entregas de fornecedores, indisponibilidade de produtos, a baixa no transporte público também atrasou um pouco nossos trabalhos", afirma o empresário. Com a crise sanitária, várias atividades tiveram de ser readaptadas. "Estamos tomando todas as medidas necessárias para garantir a saúde dos funcionários durante a pandemia do novo coronavírus. A empresa está fornecendo e incentivando o uso de equipamentos de proteção individual, dentro e fora do escritório", conta.
Para conseguir contornar essa nova situação, a Pronta Construtora continua atendendo aos clientes, mas, agora, de forma virtual. "Estamos falando com eles por videochamada, algo que nunca tínhamos feito antes por gostarmos do contato presencial. Mas tivemos de inovar, porque, mesmo em momentos de crise, o consumo e o trabalho continuam", comenta.

Ajuda em tempos difíceis

Cinco dicas para cuidar dos colaboradores 

Em meio à pandemia, empregadores e empregados passam por dificuldades, mas os primeiros podem aliviar as turbulências do segundo grupo e impulsionar resultados

 

Larissa Ruzza, psicóloga e coordenadora de marketing de recrutamento da Connekt, elenca orientações de atividades que as empresas podem oferecer aos trabalhadores para apoiá-los neste momento difícil. São ações, inclusive, que podem continuar após a pandemia. Ela observa que, em meio à crise sanitária, muitas instituições em todo o mundo tiveram de rever seus modelos de trabalho.
Manter a produtividade da equipe durante esta tempestade pode ser um desafio, acentuado no caso de organizações que lidam com o home office pela primeira vez. Estabelecer uma comunicação efetiva ajuda, mas há mais que pode ser feito para desenvolver e ajudar a cuidar da saúde e do bem-estar das pessoas, defende Larissa.
"As empresas tomam um lugar importante, tornando-se peças-chave de liderança. Neste momento, são elas as responsáveis em oferecer suporte para que o colaborador continue engajado. Para isso acontecer, é importante ter atividades que trabalhem aspectos físicos e psicológicos dos colaboradores. Desta forma, eles podem se sentir mais seguros para manter o fluxo de trabalho", avalia Larissa.
"Entre os benefícios de implantar esse tipo de atividade na empresa estão o sentimento de bem-estar e de pertencimento do colaborador. Essas atividades melhoram a comunicação, os aspectos cognitivos, a segurança na tomada de decisões e até na produtividade e no dia a dia em equipe", justifica. Confira as recomendações.
1 - Realize programas que visam o bem-estar do colaborador
Tanto o RH quanto os empreendedores devem pensar em programas ou até mesmo em surpresas que visam o bem-estar dos funcionários, mesmo que on-line. Alguns exemplos são jogos, salas de bate-papo, happy hour improvisado e até envio de pequenos mimos e demonstrações de lembrança, a fim de o colaborador ter em mente que não está sozinho.
2 - Conheça o time Troque conversas e vá atrás de saber o que sua equipe gosta e como 
cada membro está se sentindo. Esse é o primeiro passo para entender o que fazer por eles em um momento como este.
3 - Incentive atividades físicas
Já foi comprovado que as atividades físicas colaboram para o bem-estar psicossocial. Busque oferecer programas e possibilidades para a equipe participar, como atividades de meditação, exercícios, dança ou mesmo ginástica laboral guiada.
4 - Organize a comunicação entre as equipes
Induza a conversa entre os times. Uma proposta de jogo, conversas sobre gostos e assuntos em comum podem ser a chave para o sentimento de bem-estar e pertencimento. O diálogo também pode aumentar a produtividade e a criatividade da equipe.
5 - Aposte na telemedicina
É importante pensar na saúde tanto física, quanto psicológica da equipe. Hoje, muitas empresas têm adotado esse modelo, por meio de avaliações e contatos com psicólogos para o cuidado da equipe e dos próprios líderes. Há, ainda, as que disponibilizam contato com médicos a distância para tirar dúvidas e dar dicas. 

Laboratório de adaptação

De acordo com Juliana Guimarães, empreendedora e especialista em gestão de negócios, há potencial para transformar este período de pandemia num laboratório para inovar e tirar ideias da gaveta. "Para quem teve impacto substancial em faturamento, seria interessante renegociar de forma muito transparente e amigável com os fornecedores. Vejo como necessário deixar por último qualquer possibilidade de demissão neste momento. Esse deve ser o último recurso", aconselha.
Para seguir adiante, as firmas país afora precisam se adaptar, e logo. Segundo ela, as instituições que viram a migração para o trabalho remoto, por exemplo, como crise devem rever seus conceitos e se atualizar. "As que foram pegas de surpresa têm de se antenar mais. Formatos como o home office, afinal, já existiam antes da pandemia", analisa. Além disso, apenas colocar as pessoas para trabalhar a distância não basta.
Deve-se empreender uma mudança na cultura da empresa nesse sentido para que dê certo. "A questão não é mais focar quantas horas se trabalha, mas, sim, o que se entrega. Tem que ter iniciativa de aproximação de equipes e uma comunicação boa, independentemente do contato físico", recomenda ela, que gerencia o laboratório de negócios 55Lab, na Asa Norte.
Os departamentos de recursos humanos podem ajudar, trazendo novas formas de acompanhar e estimular a produção. "Passou da hora de mapearmos os relacionamentos entre as pessoas porque elas se conectam com quem têm mais afinidade. Se há uma comunicação mais fluída, isso faz com que os processos sejam mais redondos e que as equipes tenham mais entrega" (ALS).

Adaptação e acolhimento

Distanciamento social, longos períodos em casa sem ver amigos e parentes, uma nova rotina com os filhos sem aulas presenciais, ansiedade gerada por acompanhar os crescentes números de infectados e mortos por covid-19, incertezas com relação à doença e ao futuro… Essas são apenas algumas das mudanças que passaram a fazer parte da vida das pessoas.
Dependendo da empresa, os empregados precisam se adaptar a novas demandas e formatos, como o home office. Tudo isso em meio a um contexto em que começam a ver pessoas que conhecem infectadas ou até mesmo também estejam contaminados. Algumas empresas tentam contornar essas adversidades trazendo perspectivas mais cidadãs e humanas aos colaboradores. Manter a união é essencial neste período.
É essa ideia que guia as ações da agência de design de experiência TSB MICE, que organiza roteiros de viagens com inteligência logística. O escritório adotou o home office para todos os 20 empregados. O CEO da empresa, Renato Amaral, conta que, diferentemente de muitas companhias, a TSB não demitiu nenhum funcionário durante a pandemia.
"Para nós, foi uma adaptação muito fácil trabalhar a distância, pois já atuávamos assim antes da pandemia, por causa das viagens que fazemos pela empresa", comenta. Renato defende uma abordagem mais compreensiva com os trabalhadores neste momento tão difícil para todos. "A principal preocupação que temos que ter é com a saúde mental dos colaboradores, precisamos de uma equipe sã para que ela possa continuar produzindo", afirma.
Por isso, a agência propõe encontros virtuais semanais com todo o time. É nessas conferências que ocorre o alinhamento de metas e do que está sendo feito. Além disso, a empresa montou uma estrutura para que todos os funcionários conseguissem trabalhar de casa. A organização custeia os gastos que os colaboradores têm a mais trabalhando remotamente, como pacote de internet.

Senso de segurança

 

Renato Amaral, CEO da TBS MICE, ressalta a importância de valorizar os funcionários nesses tempos de pandemia. "Demos condições para que eles pudessem trabalhar. Além disso, o mais importante é dar uma garantia de que a gente vai manter os empregos deles pelos próximos três meses", diz. Esse tipo de comprometimento, claramente, resulta em uma sensação de segurança, que permite até trabalhar melhor. A firma também tem ações de relacionamento a distância, entre elas, o happy hour virtual, aprovada pela atendente Samanta Oliveira, 32 anos.
Ela conta que o que mais a impressionou positivamente em relação à empresa neste momento foi a rapidez e a preocupação que a agência teve com os funcionários com relação à migração para o home office. "Na segunda semana de isolamento social, recebemos um convite para um happy hour virtual. No meio do evento, recebemos em casa uma cesta com vários produtos para a família inteira participar. Foi bem legal", afirma.
A diretora de Execuções da TSB, Catarina Eiko, 35, explica que as ações de integração antecedem a pandemia e, durante a crise, foram adaptadas. As cestas para o happy hour foram pensadas de acordo com a família do empregado e tinham a intenção de surpreender e acolher. "Meu diretor recebeu a ligação da mãe de uma funcionária agradecendo, ela ficou impressionada com o tanto de carinho que temos pela equipe", diz. 
 
Cesta de happy hour e cesta de Páscoa estão entre os gestos da empresa para motivar e valorizar os empregados 
Em meio à pandemia, empregadores e empregados passam por dificuldades, mas os primeiros podem aliviar as turbulências do segundo grupo e impulsionar resultados 

Integridade em alta

Patrícia Punder, especialista em gestão ética e compliance
Em relativamente pouco tempo, a pandemia desencadeou efeitos drásticos em diversos setores da sociedade. As empresas e os funcionários não estavam plenamente preparados para lidar com tantas mudanças de repente. Todos esses fatores geram um clima de insegurança e até de desinformação dentro das corporações. Em princípio, ninguém sabe a magnitude dos impactos criados por esse novo cenário.
Por isso, contar com um comitê de crise e um programa de compliance se mostra ainda mais necessário. É o que defende Patrícia Punder, gerente sênior de compliance na consultoria ICTS Protiviti. "Hoje em dia, existe um contraponto muito grande entre economia e pandemia. Na realidade, o que estamos vendo é uma quebra de paradigma, porque o capitalismo em si, de forma estrutural, já não estava funcionando mais", diz.
"Temos que pensar em lideranças mais humanas e éticas", propõe a especialista em direito econômico empresarial pela Fundação Getulio Vargas (FGV), com certificações na área de compliance e anticorrupção pela Fordham University School of Law e pela The George Washington University Law School, ambas nos Estados Unidos. Patrícia afirma que um programa de integridade numa empresa vai muito além de cumprir as leis.

Insensibilidade não tolerada

"Pensar em um programa de integridade é muito mais do que pensar em anticorrupção, é pensar em um modo de vida. As empresas que vão ser lembradas no futuro, por consumidores, clientes e até possíveis acionistas são aquelas que não estão demitindo, são as que estão ajudando no combate ao coronavírus", analisa Pa trícia Punder, especialista em gestão ética e compliance.
Ela observa que o comitê de crise e o programa de integridade devem ser transmitidos em linguagem acessível a todos da empresa, pois toda corporação tem um público interno diverso. "É preciso que isso seja bem estruturado, definir quem fala em nome do comitê, ser muito transparente em relação ao que a companhia acha aceitável ou não durante este período", recomenda.
"E o empregador tem de dar exemplo, comunicar-se de forma mais coloquial com os funcionários para que todos entendam os valores da empresa", afirma. "Um comitê de crise faz parte de um programa de integridade e compliance. É necessário que as empresas que ainda não tenham algo assim, procurem uma consultoria para auxiliá-la a implantar o mais rápido possível", recomenda.
Donos e integrantes de conselhos de grandes empresas chegaram a dar declarações polêmicas no início do período de distanciamento social, até minimizando o número de mortes por covid-19. Esse tipo de atitude não é mais tolerada, gerando boicote às marcadas por parte dos clientes, como observa Patrícia. "Os consumidores estão cada vez mais empoderados, e eles vão se lembrar disso no momento pós-pandemia", aponta.

Olhar cuidadoso para as famílias

Num momento em que crianças e adolescentes têm ficado em casa já que as creches e escolas estão fechadas, considerar os colaboradores que são pais e mães é de grande importância. Aquele empregado que, antes, podia se dedicar integralmente ao trabalho durante o expediente pode não ter mais essa condição se precisa conciliar o home office com o cuidado com os filhos que estão em casa, por exemplo.
Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, focada na primeira infância, conta que a instituição adotou medidas para apoiar especialmente os empregados com filhos pequenos. "A gente tem espaçado ao máximo as reuniões. Se a pessoa e a família não têm condições, inclusive, de trabalhar, a gente tem olhado para isso e dado esta possibilidade", afirma.
 "Às vezes, isso não é só uma coisa de ter filhos pequenos. Todas as organizações têm indivíduos que passam por momentos de dificuldades. Então, temos buscado esse olhar cuidadoso", conta. Desde 2007, a própria fundação tem a primeira infância como causa. Então, há um olhar ainda mais especial para as crianças pequenas, do ventre da mãe aos 6 anos de idade. 

Cartilha para empresários

Orientações com foco em RH

A Siegen Consultoria lançou uma cartilha de orientação para as empresas enfrentarem a pandemia. Além de resumir as principais medidas provisórias do governo na tentativa de minimizar os efeitos da crise, o documento propõe boas práticas para ajudar as organizações neste momento de incerteza. As orientações estão divididas em oito tópicos: gestores, recursos humanos, instituições financeiras, produção, clientes, fornecedores, impostos e recuperação judicial. A cartilha é gratuita e está disponível no site www.siegen.com.br/Cartilha.pdf.

Três perguntas para 

Em meio à pandemia, empregadores e empregados passam por dificuldades, mas os primeiros podem aliviar as turbulências do segundo grupo e impulsionar resultados 

Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal e Young Global Leader pelo Fórum Econômico Mundial

Neste momento de isolamento social e home office, é necessário que a preocupação das instituições se estenda à família dos colaboradores?
Com certeza. É preciso ter um olhar não só para aquele profissional. Temos que olhar também para aquele pai ou para aquela mãe. Na verdade, temos de refletir sobre a pressão que cada indivíduo sente neste momento. Tudo isso fomenta um ambiente que não é propício para aquele trabalhador, aquela criança, aquela família... As empresas têm de ter esse olhar mais cuidadoso e garantir que essas pessoas se sintam amparadas.
 
Muitos funcionários com filhos estão tendo que dividir a atenção entre o trabalho e as crianças. Como as empresas podem ajudar?
Na linha da flexibilidade, é muito interessante repensar as reuniões, ver se todas as reuniões são realmente necessárias. Ou a gente está simplesmente reproduzindo o modelo de trabalho no escritório, com uma reunião atrás da outra, no formato a distância? Na fundação, colocamos intervalos entre as reuniões e definimos não fazer mais de duas horas de reunião para talvez, assim, ajudar a possibilitar tempo para esse cuidado doméstico. É necessário possibilitar o cuidado com a família para que a gente consiga ter um mínimo de serenidade e de capacidade de conviver com o que o mundo externo nos impôs neste momento.
 
Crianças na primeira infância podem sofrer especialmente mais neste período por não entenderem bem a pandemia e o motivo de não poderem ver coleguinhas ou sair para brincar. O que fazer para ajudá-las?
Na primeira infância, o universo da criança mais relevante é a família. Então, na verdade, estar com a família mais tempo e poder interagir em família pode ser muito oportuno, porque essa criança vai criar memórias importantíssimas de laços e vínculos que são fundamentais para as bases do desenvolvimento cerebral. É isso que a gente usa lá na frente. É do que as crianças precisam para continuar se desenvolvendo e atingir pleno potencial. Então, este momento é uma grande oportunidade de desenvolvimento da primeira infância que, para ser aproveitada, requer um ambiente saudável. E, para prover isso aos filhos, os pais precisam se sentir seguros, não podem estar pressionados a fim de manter o ambiente doméstico saudável.

*Estagiária sob supervisão da subeditora Ana Paula Lisboa. 

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