Trabalho e Formacao

Adaptação e acolhimento

 Distanciamento social, longos períodos em casa sem ver amigos e parentes, uma nova rotina com os filhos sem aulas presenciais, ansiedade gerada por acompanhar os crescentes números de infectados e mortos por covid-19, incertezas com relação à doença e ao futuro… Essas são apenas algumas das mudanças que passaram a fazer parte da vida das pessoas.

Dependendo da empresa, os empregados precisam se adaptar a novas demandas e formatos, como o home office. Tudo isso em meio a um contexto em que começam a ver pessoas que conhecem infectadas ou até mesmo também estejam contaminados. Algumas empresas tentam contornar essas adversidades trazendo perspectivas mais cidadãs e humanas aos colaboradores. Manter a união é essencial neste período.

É essa ideia que guia as ações da agência de design de experiência TSB MICE, que organiza roteiros de viagens com inteligência logística. O escritório adotou o home office para todos os 20 empregados. O CEO da empresa, Renato Amaral, conta que, diferentemente de muitas companhias, a TSB não demitiu nenhum funcionário durante a pandemia.

“Para nós, foi uma adaptação muito fácil trabalhar a distância, pois já atuávamos assim antes da pandemia, por causa das viagens que fazemos pela empresa”, comenta. Renato defende uma abordagem mais compreensiva com os trabalhadores neste momento tão difícil para todos. “A principal preocupação que temos que ter é com a saúde mental dos colaboradores, precisamos de uma equipe sã para que ela possa continuar produzindo”, afirma.

Por isso, a agência propõe encontros virtuais semanais com todo o time. É nessas conferências que ocorre o alinhamento de metas e do que está sendo feito. Além disso, a empresa montou uma estrutura para que todos os funcionários conseguissem trabalhar de casa. A organização custeia os gastos que os colaboradores têm a mais trabalhando remotamente, como pacote de internet.