Apandemia impactou a vida de todos de diferentes maneiras. Para os jovens, os efeitos da crise foram avassaladores. De acordo com o quarto relatório Monitor covid-19 e o mundo do trabalho, elaborado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), uma a cada seis pessoas de 15 a 24 anos deixou de trabalhar desde o início da pandemia. Os que não perderam o emprego, segundo o levantamento, tiveram as horas de trabalho reduzidas em 23%.
Em entrevista coletiva na última quarta-feira (27), na Suíça, o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, afirmou que “a crise econômica da covid-19 está afetando a população jovem — especialmente as mulheres — com mais força e rapidez do que qualquer outro grupo”. Ainda de acordo com Ryeder, “se não tomarmos medidas imediatas e significativas para melhorar essa situação, o legado do vírus poderá nos acompanhar durante décadas”.
O continente americano aparece na pesquisa como o mais vulnerável à crise, visto que é o novo epicentro da doença. No Brasil, onde há 12,8 milhões de desempregados, a taxa de desocupação no trimestre encerrado em abril, foi de 12,6%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Tratam-se de números em alta, que devem piorar com a crise causada pela doença.
Historicamente, os jovens, especialmente os que estão em busca do primeiro trabalho, engrossam as estatísticas de desemprego. No entanto, há pessoas em plena mocidade que alcançaram posições de destaque, apesar da pouca idade. Jovens brasileiros que se tornaram referências em suas áreas de atuação podem ser inspiração tanto de crescimento na carreira quanto em relação à forma de lidar com a crise.
Para alguns, a quarentena tem sido momento de introspecção e reflexão. Para outros, surgiu como oportunidade para se dedicar mais à família e a projetos pessoais. Há ainda aqueles que criaram iniciativas para ajudar as pessoas mais afetadas pelo coronavírus. A fim de ajudar os leitores possam se orientar e se motivar, o Trabalho & Formação Profissional entrevistou pessoas que construíram grande reputação ainda no início da vida. Confira e inspire-se!
*Estagiária sob supervisão da subeditora Ana Paula Lisboa