A Colmeia, startup brasiliense que faz intermediação de reforço escolar, teve de se adaptar ao ensino a distância. Antes, a empresa oferecia essa opção, mas ela quase não era procurada. Agora, durante a quarentena, passou a ser a única alternativa viável. O retorno foi surpreendente. “As aulas foram muito bem recebidas tanto pelos nossos clientes antigos, que, muitas vezes, tinham resistência ao on-line, tanto pelos novos públicos que a gente alcançou”, conta o CEO da startup, Tiago Pigatto, 27.
Antes, a empresa atendia a estudantes de Brasília e São Paulo. Agora, de acordo com Tiago, que é formado em engenharia de computação pela Universidade de Brasília (UnB), a Colmeia tem pelo menos um cliente em cada estado e alcançou cerca de 200 novos estudantes durante a quarentena. “A gente implementou algumas mudanças importantes na startup”, diz.
“Inicialmente, tivemos de migrar toda a estrutura para o on-line e preparar nossos professores, porque ministrar uma aula virtual é bem diferente de uma presencial”, conta. “Fora questões de plataformas e ferramentas que tivemos de implementar muito rápido para atender o público.” Outra mudança foi a adequação ao home office, que deve continuar até o fim do ano.
Graças aos investimentos nas aulas virtuais e ao retorno positivo por parte dos estudantes, Tiago acredita que a modalidade continuará sendo muito procurada após o período de distanciamento social. “Com certeza, a gente vai continuar com as aulas on-line, porque o mercado vai mudar e os costumes das pessoas, também.”
"Com certeza, a gente vai continuar com as aulas on-line, porque o mercado vai mudar e os costumes das pessoas, também”
Tiago Pigatto, CEO de startup de aulas de reforço Colmeia