Já teve uma semana corrida e não conseguiu separar tempo para fazer as compras da casa? Essa é uma situação comum para várias pessoas. Em outros casos, o motivo pode até ser estresse ou dificuldade de locomoção. Foi pensando nisso que Edmilson Faria, 44 anos, e a irmã Josy Faria, 37, decidiram criar uma plataforma para fornecer comodidade e economia de tempo para quem não quer ou não consegue ir ao mercado. ;A ideia surgiu da própria necessidade porque o acesso a supermercados onde eu moro é difícil e eu não gosto de pegar fila, lidar com o trânsito e ficar perdido em corredores de produtos;, explica Edmilson, que mora no Jardim Botânico.
Os irmãos trabalham com uma plataforma adaptada com mais de 5 mil itens em que o cliente monta a lista de compras ou envia por mensagem no WhatsApp. Assim que o pedido é recebido, o shopper ; pessoa cadastrada que compra e entrega os produtos ; mais perto da região é localizado e segue para o supermercado escolhido, sempre em contato direto com o cliente. Segundo Edmilson, a empresa conta com 10 shoppers, além de colaboradores e desenvolvedores e, em poucos dias, a plataforma contará com uma loja virtual da Cooperativa do Mercado Orgânico do Ceasa. O negócio está incubado no Centro Universitário Iesb, onde recebe ambiente físico e assessoramento.
Em apenas um mês de operação, a InstaShop já tem 50 clientes cadastrados e faz parte das startups que mais agregam valor ao mercado de alimentação no Brasil, segundo relatório da aceleradora de startups Liga Insights. ;Acredito que o motivo para o sucesso da InstaShop é a conveniência, tanto para quem consome quanto para quem presta o serviço;, afirma Edmilson, que se formou em ciências da computação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e fez mestrado em informática na Universidade de Brasília (UnB).
Ele atua como professor da pós-graduação de banco de dados do Centro Universitário Iesb. Cuidar da filha de apenas 3 anos de idade, trabalhar e ainda ter tempo de ir ao mercado era um desafio para a fisioterapeuta Marici Sanches, 41 anos. Desde que encontrou a InstaShop, a moradora do Lago Norte fez cerca de 10 compras pela plataforma. ;Quando eu saio do trabalho, tenho que buscar minha filha na escola. Esse tempo que eu estaria no mercado fazendo compras, agora posso gastar com ela;, conta Marici, que recomenda o serviço.
Saiba mais
Para se cadastrar e comprar remotamente, acesse:
instashop.net.br.
Qualquer coisa a qualquer momento
Entregar documento, sacar dinheiro e até comprar uma casa de gato. Esses são alguns dos pedidos mais inusitados que Noel Arcanjo atendeu enquanto entregador do aplicativo Rappi. Mas há entregadores que atenderam a requisitos ainda mais chamativos: como levar camisinhas e itens de sex shop. Em 2018, o brasiliense resolveu trocar o trabalho na área de contabilidade de um escritório (ele chegou a cursar, mas não completar faculdade na área), que já não cobria mais as despesas, para passar a atuar no mercado de delivery.
;No aplicativo, eu consigo fazer R$ 4 mil por mês e sustentar a minha família;, conta. Segundo Noel, a diferença entre os dois trabalhos é imensa, principalmente em relação à carga horária: ;Agora eu posso fazer o meu horário e ir embora assim que eu completar a minha meta pessoal.; Com 23 anos de idade, Noel acredita que o delivery está se expandindo cada vez mais, tanto em número de entregadores quanto em pedidos. Comida e farmácia são as áreas com maior compra e, às vezes, ele entrega produtos de supermercado e documentos. ;Alguns clientes também pedem para a gente sacar dinheiro no cartão pré-pago da Rappi e levar até eles, que pagam pelo aplicativo;, relata Noel.
Para Aduilson Luca, 21 anos, o serviço é uma mão na roda nos dias em que está estudando. Cursando medicina na Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), o jovem conheceu a Rappi por meio de um amigo há dois anos. ;Eu faço pedidos no aplicativo por conveniência porque, às vezes, estou sem tempo e pela economia;, explica Aduilson. Segundo o estudante, os cupons de desconto também chamam a atenção. ;Já aconteceu de uma refeição, que ia sair por R$ 30, custar apenas R$ 10.;
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O serviço está disponível no site rappi.com.br e em
aplicativo nas lojas Play tore (para Android) e App Store (para iOS).
10 pedidos épicos
O aplicativo de entregas Rappi chegou ao Brasil em julho de 2018 e, com a promessa de entregar qualquer coisa que o cliente desejar, já conta com uma lista de pedidos fora do comum. As bananas-prata e as caixas de Naldecon Dia e Noite são os produtos mais solicitados na plataforma. E os mais inusitados?
1. Agulha, pinça anatômica e fio de nylon com o objetivo de fazer cirurgia
2. Descarregar seis vasos de planta de um caminhão
3. Pegar roupas na lavanderia
4. Buscar um cartão de estacionamento no mecânico
5. Três cocos verdes naturais e abertos
6. Um litro de água de coco para ser entregue na praia de Ipanema
7. Dois acarajés de uma barraca bastante específica de Salvador
8. Buscar uma chave da cliente que se trancou dentro do próprio apartamento
9. Fazer uma reserva em um restaurante para três pessoas
10. Comprar 385 itens diversos num supermercado. O maior pedido de 2018
Fonte: Rappi Brasil