Jornal Correio Braziliense

Trabalho e Formacao

Você merece uma segunda chance na carreira! Saiba quando e como recomeçar

Reinventar-se é preciso. Seja por estar em uma situação difícil, como demissão ou falência, seja porque descobriu que está trabalhando em algo que não lhe traz alegria. O que importa é que, frente a necessidade de mudança, você não apenas se lance num caminho novo sem pensar, mas, antes de tudo, planeje!

Uma segunda chance na carreira

Insatisfação com a profissão, decepções com o empregador, demissão, falência, perceber que não consegue ter bom desempenho na área em que atua ou simplesmente uma oportunidade que surgiu... São muitos os motivos que podem fazer alguém precisar se reinventar e mudar. Descubra aqui quando é realmente preciso se transformar e prepare-se para isso!

Há quem imagine a busca pelo sucesso como uma escada ascendente, em que basta seguir em frente para chegar ao topo. No entanto, a vida é cheia de curvas. Então, não necessariamente você apenas subirá degraus: às vezes, descerá ou até ficará empacado. Em alguns casos, será preciso voltar à estaca zero e recomeçar em outro lance por perceber, por exemplo, que você estava feliz na primeira escada. Independentemente da situação, o importante é lembrar que você merece uma segunda chance. Seja para melhorar na própria área de atuação, buscar um emprego, mudar de carreira, correr atrás de um sonho, seja para jogar tudo para o alto. É essa mensagem de transformação que César Sousa passa no livro Você merece uma segunda chance.

Presidente da Empreenda Consultoria Empresarial, Sousa acredita que qualquer um pode virar a página da própria história. ;Todas as pessoas merecem, sim, uma nova oportunidade, justamente por cometerem erros;, defende. ;Só é preciso mudar rapidamente e não ficar postergando as coisas. As pessoas buscam desculpas para ficarem presas a determinadas situações. É preciso ter coragem para mudar;, alerta. A chave, diz ele, está em transformar situações ruins em algo bom. Ser mandado embora, por exemplo, pode ser o empurrãozinho que faltava para que alguém corresse atrás de um sonho. E é possível dar a volta por cima, com determinação, foco e persistência. ;O mundo está mudando rapidamente, por isso, o sucesso depende da inovação constante e de criatividade para poder dar certo nas profissões.;

Caminho da mudança
Alguns comportamentos podem dificultar ou impedir a reinvenção profissional. O consultor financeiro Wesley Nogueira, autor do livro Para você ir fundo, observa que apostar todas as fichas em uma coisa só pode ser um problema. Por exemplo, ficar em um emprego de carteira assinada e nunca pensar na possibilidade de um dia ser desligado. Assim, caso a pessoa acabe demitida, é provável que não tenha construído networking nem criado pontes que poderão ajudá-la a se levantar em situação de necessidade. ;Isso leva à frustração. Às vezes, a gente tem expectativas maiores do que o que é possível ter na realidade;, afirma o contador e mestre em controladoria e contabilidade estratégica pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap). Pós-graduado em negócios internacionais e administração pela Universidade da Califórnia em Davis, nos EUA, e em contabilidade estratégia pelo Centennial College, no Canadá, ele destaca que outro problema é não gostar de uma profissão e se forçar a trabalhar nela para não ter de se reinventar.

;As consequências podem surgir em longo prazo: lá na frente, começam a aparecer sinais de depressão. Então, não dá para ficar numa área só porque foi a única oportunidade que surgiu ou porque foi o ramo que você estudou;, diz. ;Muitas pessoas abandonam a carreira e começam a trabalhar em outro setor porque iniciaram a vida numa profissão de que não gostam. Isso é normal, natural;, aponta Wesley, que, ao longo de 25 anos, ocupou cargos de liderança em empresas nacionais e multinacionais. Ele defende que, se a pessoa se sente frustrada na profissão, o melhor a fazer é buscar aquilo de que gosta. ;Nunca é tarde para mudar de carreira, mas isso deve ser planejado. Alguém que não está satisfeito profissionalmente não pode sair do nada: precisa ter objetivo;, pontua. Para o especialista, alguns sinais indicam que você pode estar no caminho errado, como ;não encontrar prazer no que faz, desânimo e falta de vontade de ir ao trabalho.;

Para não se arrepender de mudar de rota, o primeiro passo é a reflexão. ;Pense naquilo que realmente o motiva. A partir daí, deve-se ter um objetivo de vida aliado ao desejo que é o maior combustível para você buscar alguma realização;, complementa. Autora do livro Agora é com você, Andressa Mascaro acredita que a reinvenção profissional é muito importante para todo ser humano, principalmente para aqueles que não estão felizes no ambiente de trabalho. ;Vivemos um terço da vida trabalhando. Então é preciso fazer algo que o satisfaça e supere suas expectativas;, aponta a apresentadora, palestrante, empresária e escritora. Para a graduada em direito e em administração, todo mundo está tentando se encontrar. Algumas pessoas, no entanto, buscam, buscam e não conseguem descobrir a própria vocação. Nesse sentido, expectativas irrealistas são prejudiciais.

;Em vez de a pessoa estar focada no que a satisfaz, há quem faça algo para agradar os outros ou por esperar algo em troca;, afirma Andressa. Quando se gosta de algo, porém, fica claro que a atividade em si ; e não apenas os resultados dela ; trazem prazer. ;É por meio do autoconhecimento que você começará a ver a primeira vertente do que precisa mudar. É necessário se aprofundar dentro de você e se questionar;, ensina ela, que fez cursos de gestão emocional, processo neurolinguístico e psicologia positiva. Outra situação problemática é quando a pessoa compreende o que deseja, mas não age, algo crucial para se reinventar. ;Às vezes, o profissional sabe o que quer, mas não tem coragem de mudar de carreira e abandonar tudo o que construiu e começar do zero;, identifica Andressa, que também é designer de interiores. Ela própria experimentou muitos ramos até descobrir realização ao trabalhar com autoconhecimento e autoajuda.

Um belo dia resolvi mudar...

...e fazer tudo o que eu queria fazer. Os primeiros versos da música Agora só falta você, de Rita Lee, têm tudo a ver com se reinventar.
Confira histórias de pessoas que tiveram coragem de colocar as mudanças em curso ou se viram forçadas a isso

Foi melhor assim
A brasiliense Amanda Franzosi, 39, foi pega de surpresa com uma demissão no início de 2016. ;Simplesmente fui mandada embora e me perguntei o que faria. Eu estava no mesmo lugar havia quatro anos, estava acostumada com o trabalho e o salário, além de gostar muito da empresa. De repente, fiquei sem nada;, lembra ela, que é advogada há 14 anos. Diante disso, a primeira sensação que teve foi de medo. ;Você pensa que não vai mais conseguir pagar as contas nem ter onde morar. Na época, bateu aquele desespero. Foi aí que me reinventei e comecei a olhar minha profissão de outra forma;, afirma. Os temores eram infundados e ela concluiu que não precisava necessariamente estar empregada para se sustentar: havia o caminho do empreendedorismo. ;Com uma amiga que também tinha sido demitida, abri um escritório de advocacia;, recorda. Depois de algum tempo, a advogada precisou se reinventar novamente quando a sociedade foi desfeita porque a sócia resolveu ir para os Estados Unidos. ;Fiquei sozinha e, quando você tem alguém para contar, é mais fácil;, diz.

Atualmente, ela advoga por conta própria e, para conseguir sucesso assim, precisou tomar atitude. ;Tive de estudar e buscar contatos do passado.; Ela conclui que todo o processo valeu a pena. ;Para falar a verdade, estou muito melhor hoje, principalmente na questão financeira. Ganho o dobro do que eu ganhava antes;, comemora. Trabalhar como autônoma envolve desafios, pois há muito mais responsabilidade, mas também vantagens, como flexibilidade. Amanda se considera uma pessoa realizada, algo que ela não era antes de precisar se reinventar. ;Faltava mais de liberdade para fazer meu trabalho. Quando se é empregado, você é limitado. Hoje, eu decido o que eu vou fazer;, pontua. A advogada foi sondada para retornar à entidade da qual tinha sido demitida, mas declinou do convite ao perceber que a rota empreendedora é mais interessante que a da carteira assinada para ela. ;Eu já havia traçado outro caminho para minha vida profissional.;

Entendi o que queria da vida
Cristiane Abreu, 36, precisou passar por dois cursos superiores e uma pós para se encontrar na segunda especialização que fez. Ela cursou seis semestres de medicina veterinária na Universidade de Brasília (UnB), mas precisou trancar por não conseguir conciliar a faculdade com o trabalho. ;Apesar de ser instituição pública e não precisar pagar nada, minha mãe não tinha condições de me manter. Então eu precisava trabalhar;, lembra. Ela conseguiu uma posição no Banco do Brasil com uma jornada de seis horas por dia. ;Mesmo assim, era complicado porque o curso era integral;, explica. Então, Cristiane se viu forçada a interromper os estudos. Na mesma época, foi promovida no banco. Assim, teve condições de se matricular numa faculdade particular, mas para estudar outro ramo: direito. Bacharel em direito e pós-graduada em direito constitucional, ela não usa os conhecimentos da formação no trabalho, como gerente de uma divisão, mas não se arrepende dos estudos. Quando se divorciou, em 2014, ela percebeu que não se sentia realizada com a atividade no banco. Então, começou a planejar uma maneira de se reinventar. Fez uma pós-graduação em psicologia positiva, área em que começou a prestar consultoria. ;Eu me encontrei fazendo algo totalmente diferente, tanto do que já estudei antes quanto do que fazia no banco;, afirma. O curso a ajudou a entender o que realmente queria da vida. ;Procurei conhecer minhas habilidades e o que eu gosto de fazer;, lembra. Este ano, ela se tornou sócia-fundadora do Instituto Florescer, de treinamentos em psicologia positiva, e se sente realizada.


Em processo de transformação

;Fui fechado no trânsito por um caminhoneiro enquanto dirigia a trabalho. Bati com a coluna em uma placa e fiquei paraplégico. No momento da queda, eu estava consciente, tentei levantar, mas não consegui;, relata Itamar Lopes, 28 anos, sobre o acidente que teve há mais de um ano. Na época, ele trabalhava como motoboy de uma empresa de autopeças e cursava faculdade de pedagogia. O jovem precisou passar por três cirurgias, a primeira para conter a hemorragia interna, pois teve os pulmões perfurados. A segunda para estabilizar a coluna que agora está com pinos e parafusos. A terceira para retirar uma úlcera por pressão. ;Fiquei quatro dias deitado em uma só posição e, devido a isso, o sangue não circulava naquele lugar e acabou abrindo uma ferida;, explica. Ele encarou as dores e o fato de ter de andar de cadeira de rodas com equilíbrio. ;Eu sabia que meu caso era grave, mas, na verdade, nunca me desesperei;, lembra. Conseguir se recuperar e prosseguir com a vida depois de tantos riscos já foi uma benção.

Leia!

Agora é com você ; em busca do autoconhecimento
Autora: Andressa Mascaro
Editora: All Print
96 páginas; R$ 25
O livro traz uma importante reflexão sobre a forma de conduzir a própria existência e convida o leitor a viver em harmonia com o próprio ser.

Para você ir fundo ; como sair da superficialidade da vida e ir fundo em seus objetivos
Autor: Wesley Nogueira Barbosa
Editora: Autografia
102 páginas; R$ 39
Lembre-se: você é o maior responsável pelo seu fracasso ou pelo seu sucesso! O livro apresenta os ingredientes para alcançar objetivos.

Voltar para a antiga profissão, no entanto, ficou impossível. Ele também precisou interromper os estudos para cuidar da saúde. ;Deixei de estudar um tempo por causa da batida;, diz. Atualmente, ele faz bicos com manutenção de impressoras e voltou a estudar, mas em outra área. ;Estou no terceiro semestre do curso de negócios imobiliários;, comemora. Hoje, o rapaz se considera independente, pois, segundo ele, vai a qualquer lugar de Brasília. Itamar diz que é feliz, algo que foi possível graças ao apoio dos familiares. ;Se eu não tivesse pessoas ao meu lado, talvez tudo pudesse ser diferente. Acredito que se alguém está sozinho, é bem mais difícil.; Após o acidente, ele diz que se tornou outra pessoa. Hoje, pratica atividades que antes nem cogitava. ;Pratico handebol, tênis de mesa, natação e basquete. Antes, eu era sedentário;, relata. Itamar tem como plano para o futuro passar em um concurso público. ;Espero trabalhar na área administrativa, pois tem certos serviços que não dá para eu desempenhar. E pretendo nunca parar de estudar;, afirma

Um belo dia resolvi mudar...

O plano B pode ser a melhor fase da sua vida
Claudia Giudice, 52, trabalhou em uma editora por 23 anos até ser demitida, em 2014. A empresa estava passando por um momento de reestruturação. ;Eles cortaram vários cargos de direção e os maiores salários. Foi uma mudança de gestão. Na época, eu tinha sido promovida à diretora superintendente. Então, de repente, um novo presidente chegou e mudou todo o time;, esclarece a jornalista e mestre em comunicação. No início, Claudia não aceitava a demissão, mas, no momento em que entendeu que vivia outra fase, começou a escrever com mais frequência. ;Foi a partir daí que surgiu o convite para escrever o livro A vida sem crachá, um processo que começou com a minha saída da empresa;, afirma. Além do livro, Claudia tem um blog no qual escreve histórias reais e fictícias. ;Lá tem um pouco de tudo;, diz. Antes da demissão, em 2011, ela tinha começado a se envolver com a pousada A capela, em Arembepe (BA), da qual é sócia-fundadora.

;Eu cuidava do lugar, mas não em tempo integral e, quando perdi meu emprego, percebi que era o momento de colocar em prática o plano B, que acabou virando A;, conta. Atualmente, ela se considera extremamente feliz porque faz o que gosta e trabalha com muito prazer. ;É incrível receber as pessoas aqui na pousada. Eu me considero privilegiada por causa disso. É uma satisfação poder servir uma mesa, por exemplo. Literalmente sou pau para toda obra;, conta, alegre. Para encarar a mudança de forma positiva, Claudia precisou entender aquilo como oportunidade. ;Eu tive de deixar para trás aquele figurino que eu tinha construído para mim, aquela imagem de executiva e entender que, agora, era a hora de viver os melhores anos da minha vida de outro jeito, por exemplo, morando à beira mar e trabalhar na pousada;, explica.

Leia!


A vida sem crachá ; a dor de perder um emprego e a experiência de dar a volta por cima com um plano B
Autora: Claudia Giudice
Editora: Agir
196 páginas; R$ 26,90
No livro, a autora conta a própria trajetória após ;perder o crachá; e apresenta textos inspiradores para pessoas que estejam passando pelo desligamento de uma empresa e também para aqueles que querem recomeçar.

Tentar até conseguir

Durante 20 anos, Rafaela Rigoni, 42, trabalhou como farmacêutica. No entanto, ela sonhava em abrir um negócio próprio. Em 2017, ela deixou os remédios e os balcões para trás e abriu o Café de Estimação, cafeteria temática em Porto Alegre (RS). O estabelecimento contava com decoração toda inspirada em bichos e era pet friendly (ou seja, o cliente podia entrar com animais). A ideia surgiu quando o marido dela, Darlei Nunes, 54 anos, foi demitido do emprego como professor de educação física. ;Nós dois somos amantes de cachorro e de café;, lembra. ;O ambiente era muito contagiante. Todos que trabalhavam lá curtiam;, assegura. Porém, o encanto durou pouco. Em maio deste ano, em meio às dificuldades da crise econômica, ela se viu forçada a encerrar as atividades e voltar para a antiga profissão.


;Foi difícil chegar à conclusão de que era melhor fecharmos, pois tentamos o máximo que pudemos. Contudo, valeu a tentativa de uma reinvenção;, diz. Rafaela retomou o emprego na mesma rede de farmácias em que trabalhava antes. ;Não foi difícil conseguir emprego porque, quando eu saí, tinha mantido uma relação;, conta. Ela sente, porém, que o ramo farmacêutico está saturado. ;Sempre achei que o profissional não era pago como deveria ser.; A insatisfação é combustível para tentar novamente: os planos de empreender continuam vivos. ;Eu e meu marido nos estabelecemos de novo nas nossas áreas profissionais, mas ainda temos projetos. Vamos esperar a situação no país melhorar para começar de novo;, afirma.

Entrevista / César Souza

É hora de se reinventar

Autor do livro Você merece uma segunda chance ; como se reinventar no trabalho, em casa e na vida pessoal, ele é consultor e palestrante e exerceu funções executivas em empresas no Brasil e no exterior, chegando a ser considerado um dos 200 líderes globais do futuro pelo Fórum Econômico Mundial. Depois de deixar os cargos executivos, passou a trabalhar como consultor: desde 2002, é presidente da Empreenda Consultoria Empresarial. Administrador de empresas com mestrado em estratégia empresarial, César Souza é autor ainda dos livros Clientividade, Cartas a um jovem líder, Você é o líder da sua vida, A NeoEmpresa, Superdicas para conquistar clientes e Você é do tamanho dos seus sonhos.

Por que a frase ;você merece uma segunda chance; virou o título de um dos seus livros?
Acredito que todos merecem uma oportunidade de recomeço. É um livro que estimula pessoas a não desistirem nos primeiros obstáculos.

O que é preciso fazer para que se receber uma segunda chance?
Mostrar arrependimento de algo que fez e, caso tenha cometido erros, o caminho é se empenhar para repará-los. As pessoas perdem oportunidades pelo comodismo e pela falta de coragem e atitude.

Qual é o primeiro passo para uma pessoa se reinventar e virar a página de uma história ruim?
Acreditar nos próprios sonhos e resgatá-los. Não se deixar levar pela falta de dinheiro ou achar que não tem tempo para sonhar. Muitas vezes, existe dificuldade em estabelecer metas e falta visão de futuro.

Qual a sua dica para situações em que uma pessoa é proativa e faz o trabalho da melhor maneira possível e, mesmo assim, é demitida?

Procurar outro local para trabalhar ou montar o próprio negócio. Não ficar escravo das empresas ou de chefes.

Qualquer pessoa é capaz de se reinventar ou apenas algumas têm as habilidades
necessárias para isso?

Potencialmente, qualquer pessoa pode fazer isso. É preciso que ela conte com aliados e parceiros, como família, vizinhos ou amigos. Sempre há alguém que estimule você. Acho que a gente tem de inovar e aprender continuamente. O mundo muda rapidamente, e as pessoas têm de se reinventar para se manter na profissão. O sucesso depende de muita criatividade.

As pessoas tendem a se culpar quando as coisas dão errado?
Isso é negativo?

Elas começam colocando culpa nos outros, como vizinho, chefe, a própria empresa ou alguém da família. Depois, elas acabam se culpando e isso não funciona. É necessário mudar o hábito e a atitude. Não se pode pensar da mesma forma que se pensava há 10 anos. A chave é buscar as causas dos problemas e procurar solução com coragem e determinação.

LEIA

Você merece uma segunda chance ; como se reinventar no trabalho, em casa e na vida pessoal.
Autor: César Souza / Editora: Best Business
176 páginas; R$ 29,90
César Souza convida o leitor a dar uma virada e criar chances na carreira, no amor, na escola, na qualidade de vida, na saúde e na cidadania

>>Inspiração para recomeçar

Confira sugestões de livros que podem ajudá-lo a entender melhor a si mesmo e se preparar para mudanças em busca de realização profissional

*Estagiária sob a supervisão da subeditora Ana Paula Lisboa