Anita aconselha os alunos a ficarem ligados em questões como genética ; que tem alto nível de cobrança ;, sistema imunológico e biotecnologia. A professora chama atenção também para a interpretação de texto e a leitura completa do enunciado da questão antes de respondê-la ; assim, o candidato saberá quais informações procurar.
O aluno Mauro Vinícios de Barros tem 18 anos e cursa o 3; ano no Centro Educacional Dona América Guimarães, em Planaltina. O estudante fez o Enem no ano passado e percebeu que, com a nota obtida, não conseguiria entrar no curso de matemática na graduação. ;A nota da prova foi um baque, principalmente em redação e nas questões de ciências da natureza e suas tecnologias;, lembra. Para melhorar o desempenho nas questões de biologia, o estudante resolveu começar um cursinho. Os horários ficaram apertados: Mauro estuda pela manhã, faz estágio à tarde e, à noite, vai para o curso. Mesmo assim, garante que foi a melhor escolha. ;Hoje, vejo que o Enem não é esse bicho de sete cabeças.;
Dentro da biologia, Mariana Costa Takimoto diz que só tem problema com botânica. A estudante está agora focada em praticar questões diariamente para deixar esse obstáculo para trás. Mas o maior problema da jovem é física. ;Eu tenho muita facilidade em decorar as fórmulas, mas, como o Enem prioriza a aplicação em diferentes situações, eu tenho mais dificuldade;, comenta. Desde o início do ano, Mariana começou a frequentar um cursinho e diz que o nervosismo ficou para trás. ;Quando eu estudava por conta própria, chegava a passar 12 horas em frente aos livros, mas só ficava mais cansada.; Ela fará o exame pela segunda vez e diz que se sente mais tranquila porque entendeu que a física faz parte do dia a dia.
[SAIBAMAIS]Física e química
Para ajudar alunos como Mariana, o professor de física Vasco Vasconcelos garante que a maior dica é ficar atento ao texto base, pois lá está toda a explicação. ;O que o estudante não deve fazer é ficar tentando entender a questão pelas alternativas ou pelo enunciado, o segredo está no texto base;, reforça. Nesta reta final, para quem tem dificuldades em física, o ideal é focar nas questões de numerologia, elástica e eletrodinâmica.
O professor ainda reforça que no Enem não há pegadinha. ;O exame não induz ao erro.; Vasco explica que, nas alternativas, são colocados ;distratores;, que são aparentes caminhos certos. ;O aluno pode pegar algum desvio no cálculo e sair naquela resposta;, explica. Para disparar a nota da prova, ele ressalta que é importante identificar quais são as questões mais fáceis e depois seguir para as difíceis. ;É preciso traçar uma estratégia mais quantitativa do que qualitativa. Assim funciona o Enem.;
As questões de química também precisam de atenção. ;Os alunos têm um certo medo de química, há um receio de algo que não é nada complicado;, garante o professor de química William Pinheiro Araújo. Segundo ele, para facilitar no dia da prova, é preciso prestar atenção na leitura. ;As questões de química necessitam de uma boa interpretação. São mais conteudistas, e os dados são muito importantes.; Além disso, William garante que o aluno necessita de embasamento teórico. O conselho, portanto, é revisar o conteúdo antes da prova.
O que deve cair:
; Produção e consumo de energia
; Movimento
; Radiação
; Ótica
; Ondulatória (ondas eletromagnéticas)
; Cálculo estequimétrico
; Equilíbrio químico/ iônico/ deslocamento de equilíbrio
; Reconhecimento de funções orgânicas
; Química ambiental: problemas ambientais (efeito estufa, chuva ácida)
; Hidrólise salina
; Reações orgânicas (esterificação, saponificação e transesterificação)
; Ecologia
; Programa de saúde (doenças, prevenção e tratamento)
; Evolução
; Citologia
; Genética
Dica: assistir ao documentário: A lei da água ; O novo código florestal.
; Leia amanhã: dicas sobre ciências humanas e suas tecnologias.