Um grupo multinacional de cientistas, após vários anos de trabalho conjunto na Iniciativa Internacional do Genoma do Amendoim (IPGI), concluiu com sucesso o sequenciamento dos genomas de parentes silvestres da leguminosa. A UnB participa da pesquisa por intermédio do professor David Bertioli, do Instituto de Biologia (IB).
Colaboram com Bertioli uma dupla de ex-alunos do IB, Fernando Campos e Ediene Galdino de Gouvêa, e uma doutoranda em Biologia Molecular, Bruna Vidigal. Campos é responsável pela descoberta do mais importante DNA repetitivo do amendoim, enquanto Ediene criou os mapas genéticos que auxiliam na ancoragem dos sequenciamentos. Coube à Bruna a análise da estrutura genômica do componente repetitivo do DNA, o que significa mais da metade do seu total.
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AMENDOIM ; O amendoim (Arachis hypogaea) é uma cultura importante comercial e nutricionalmente. No mundo, cerca de 24 milhões de hectares são cultivados com amendoim a cada ano, produzindo cerca de 40 milhões de toneladas. Além de sua importância na economia de diversos países, essa leguminosa é crucial para as dietas e um meio de subsistência de milhões de pequenos agricultores na Ásia e na África. Além de ser uma fonte rica de óleo (44-55 por cento), proteínas (20-50 por cento) e carboidratos (10-20 por cento), sementes de amendoim são uma fonte nutricional importante de niacina, ácido fólico, cálcio, fósforo, magnésio, zinco, ferro, riboflavina, tiamina e vitamina E.
UnB Agência