Jornal Correio Braziliense

Trabalho e Formacao

Santander Universidades abre inscrições para bolsas de intercâmbio

O Programa de Mobilidade Internacional Bolsas Ibero-Americanas do Santander Universidades oferecerá neste ano mais de mil bolsas de estudos de intercâmbio. São 142 instituições de ensino superior brasileiras participantes, dos quais os alunos terão a chance de estudar em um dos outros países participantes: Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, México, Uruguai, Peru, Porto Rico e Portugal. As inscrições vão até 11 de maio, no site do Podem participar da iniciativa estudantes matriculados em uma das 142 universidades parceiras do programa. A lista completa das instituições também está no site.

As universidades brasileiras participantes são as responsáveis por selecionar os alunos que receberão a bolsa de estudo no valor equivalente a 3 mil euros para estudar durante seis meses em um dos países de destinos. A bolsa-auxílio deverá cobrir as despesas com hospedagem, alimentação, transporte e outras necessidades durante os estudos, já que o curso é fruto da parceria bilateral das instituições proporcionada pelo Santander Universidades.

A iniciativa surgiu durante a 2; edição do Encontro Internacional de Reitores Universia, em Guadalajara, no México, em 2010, com o objetivo de estreitar o relacionamento entre os estudantes e as universidades dos países ibero-americanos. Desde 2011, mais de 1500 estudantes brasileiros foram beneficiados e o número de bolsas cresceu cerca de 300% desde a primeira edição, quando foram oferecidas 265 bolsas. Com previsão de acontecer até 2015, ao longo dos 5 anos, o Programa proporcionará para mais de 15 mil alunos a experiência única de um intercâmbio internacional.

Para Jamil Hannouche, diretor do Santander Universidades Brasil, a expansão e abrangência do programa são resultados do sucesso obtido ao longo dos anos e o compromisso firmado em 2010. "A iniciativa tem contribuído de maneira crescente com a internacionalização da atividade acadêmica, com a criação de novas frentes de colaboração, a abertura à internacionalização de algumas universidades que não tinham essa prática e o estreitamento de colaboração entre as universidades ibero-americanas na construção de um espaço de conhecimento socialmente responsável", destaca Hannouche.